“Da dextram misero et tecum me tolle per undas”
Virgilius, Aeneis, Liber VI, v. 370
Deo gratias! É dia, finalmente.
Foram-se os pesadelos como o vento
Que varre as folhas numa noite quente…
Mas o vento não leva o Desalento!
O sol com seu alento doce e quente
Afasta as sombras vãs do pensamento…
Qual breve alívio para a alma doente;
Uma estrela no negro firmamento!
Mas as Sombra virão na atroz descida…
Curto é o dia desta pobre vida
Que se encerra no ocaso do aqui jaz.
Para a noite da alma amargurada
Haverá, todavia, uma Alvorada
Pura, sublime, o Sol da Eterna Paz!!!
Professor Doutor Everton Alencar
Professor de Latim da Universidade Estadual do Ceará (UECE-FECLI)
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