Iguatu atingiu 43,25% da população vacinada com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19, segundo dados da plataforma independente de acompanhamento do município intitulada “vacinômetro”. Após seis meses do início da campanha de vacinação contra a Covid-19, das 103 mil pessoas residentes na cidade em 2020, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44.230 delas receberam a D1 e 1.240 a dose única.
Para especialistas, apesar de o fato ser um marco importante, os cuidados ainda são fundamentais. “Ainda não é hora de ficar tranquilo e de achar que está tudo liberado porque a gente conseguiu fazer 50% com a primeira dose. Não é bem assim. A gente precisa chegar a 40, 50 % da segunda dose e depois chegar a 70%, 80% da população total vacinada para ficar mais tranquilo, porque enquanto a gente não tiver isso, vai ter vírus se multiplicando e transmitindo”, afirmou Fernando Fernandes, secretário da Saúde de Iguatu.
Quando o número é voltado para aqueles que receberam as duas doses junto com os que tiveram a chance de receber a dose única, o número é de 18.143 imunizados, ou menos de 20% da população local.
Atualmente, Iguatu segue vacinando a população em geral contra o novo coronavírus. Uma nova leva de pessoas nascidas entre os anos de 1980 e 1985 começou a ser novamente agendada para receber a vacina. Para verificar se o nome está na lista, basta acessar a página da Prefeitura de Iguatu e fazer a busca por nome e CPF da pessoa cadastrada.
Ativos
Há um pouco mais de duas semanas Iguatu apresenta sistematicamente redução no número de infectados ativos, após dois meses a cidade voltou a registrar um número abaixo de 1mil infectados simultâneos.
Porém uma das ferramentas para medir a intensidade da transmissão da doença é o mapa de níveis de alerta elaborado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), publicado na plataforma IntegraSUS, o qual indica que a situação por semana epidemiológica de Iguatu segue por 62 semanas alternando entre alerta alto ou altíssimo de transmissão. Mesmo com redução recente em indicadores de gravidade, a série histórica indica manutenção de riscos e a necessidade de medidas de prevenção.
0 comentários