A expectativa é grande para a reabertura oficial das portas da igreja matriz de Senhora Sant’Ana, há seis meses fechada por conta da pandemia do novo coronavírus, para receber os fiéis.
Passados exatos seis meses desde que a igreja de Senhora Sant’Ana suspendeu as celebrações presenciais e fechou as portas como foi recomendado pela Diocese de Iguatu, como medida preventiva de combate à transmissão do novo coronavírus, a primeira missa após esse período será celebrada amanhã, domingo, 20, com a presença de fiéis. “Estamos na expectativa. No início foi muito angustiante. Ter que presidir a missa sem ter ninguém, os bancos vazios, era assim psicologicamente uma pressão muito grande nesse sentido. E hoje temos essa alegria. É um duplo sentimento de alegria por podermos olhar para o povo que vai ficar aqui presente, participando das cerimônias, mas ao mesmo tempo é um sentimento de medo, de recolhimento. Justamente porque a Covid-19 não está vencida, a gente sabe que muitas pessoas ainda estão se infetando, a gente não sabe quem está contaminado. Ainda fica esse medo. Estamos para enfrentar esse momento”, disse confiante e na esperança de rever os fiéis, o pároco Yukio Vieira.
Horários e prevenção
A primeira missa será celebrada às 6h, mas haverá restrição de fiéis para que seja mantido o distanciamento social e não haja lotação da igreja. O acesso será controlado através de senhas que serão distribuídas com antecedência na secretaria da paróquia, que fica por trás da igreja matriz. “Estaremos reabrindo nossas portas é claro com número limitado. Teremos missa às 6h da manhã, que era o horário normal e às 17h, que também é horário costumeiro aqui da nossa paróquia, mas nós acrescentamos mais uma missa aos domingos que será às 19h. Colocamos missa nesse novo horário às 19h para fazer um teste se será necessário ou não. Caso não seja, vamos permanecer aos finais de semana com os horários de costume”, explicou o pároco, ressaltando que durante a semana será no horário de costume às 17h, seguindo os protocolos de sanitário de segurança. “Mas para isso é necessário a pessoa procurar a secretaria da paróquia e pegar seu cartãozinho de entrada, que será limitada. Estaremos controlando, vai ter um número limitado. Os bancos estarão demarcados. Vai ser local próprio para sentar. A Vigilância Sanitária veio aqui e nos orientou. Vão ser duas pessoas por banco. Cada uma numa ponta. A gente vai organizar isso para proteção de todos e também para que não sejamos autuados de maneira alguma. Faremos também a higienização da igreja, das pessoas. Temos uma equipe montada para participar de todas as missas, acolher as pessoas, higienizar a igreja após cada missa. Para receber o novo conjunto de fiéis que forem participar, toda uma infraestrutura que tivemos que montar para que isso possa acontecer. Por isso que nós da Paróquia de Sant’Ana não reabrimos as portas no dia 05 de setembro, porque estávamos providenciando tudo o que era necessário”, acrescentou padre Yukio, ressaltando ainda que todos devem usar máscara, trazer seu próprio álcool em gel para higienização das mãos.
Emoção e felicidade
“É uma grande alegria, grande emoção podermos participar com o público. Deixa a gente mais feliz. A gente sabia que ali do outro lado das câmeras tinha o povo assistindo por detrás das câmeras, em suas casas, pela transmissão, a gente chegava a 18 mil, 23 mil pessoas assistindo às missas. E presencialmente a gente chegava a 80, 100 pessoas. Virtualmente a gente atinge mais pessoas, mas não se compara à missa presencial. Não se compara ali com todos os fiéis. A missa é emocionante por aquilo que expressa, por aquilo que representa, mas com a presença dos fiéis é tudo bem melhor”, finalizou o pároco.
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