Samua Miguel Holanda*
Na democracia, o voto é o caminho para expressar nossa opinião e conquistar os nossos direitos. Há algumas décadas, as minorias lutavam para ter voz nas decisões políticas do país. Apenas em 1932 esse direito foi concedido às mulheres e, em 1985, de forma definitiva, aos analfabetos. Através do voto, o cidadão pode, a partir dos 16 anos, escolher o representante que considera apto a tomar decisões em prol da população.
A democracia no Brasil surgiu após a saída da Ditadura Militar e trouxe importantes conquistas para o país. No entanto, se na teoria a Constituição Cidadã garante os direitos sociais e dá visibilidade ao processo constituinte, na prática a situação é oposta. É inegável que se vive a chamada democracia imperfeita. Para o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada para estabelecer o equilíbrio por meio da justiça. Analogamente, nota-se como o Governo põe abaixo a teoria do filósofo e rompe a harmonia proposta, pois grande parte da população brasileira ainda vive sem comida, casa, saúde ou educação, que são direitos básicos garantidos, em tese, pela Constituição.
Portanto, votar conscientemente é ir às urnas sabendo da responsabilidade que está em suas mãos, já que tem o poder de, juntamente com os demais cidadãos, eleger quem vai governar a nação. O futuro do país está em nossas mãos, e como bem sabemos, isso significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.
* Aluna da escola Modelo, terceiro lugar na categoria adolescente (15 a 17 anos) do I Concurso Nacional de Redação, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral com o tema: ‘Meu voto, a democracia, o futuro do Brasil’.
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