Com a direção de Isaque Souza, roteiro de Davi Feitosa, produção de Giseli Santos e Carla Serafim, direção de fotografia de Pedro Vinícius, edição de Jhonatan Roseno, designe gráfico de Lavinía Nascimento, acessibilidade com o apoio de Venerana Silva e Ricardo Mota, a obra ‘Invisíveis’, de Isaque Souza, conta um pouco da história de comerciantes durante a pandemia da Covid-19 em Iguatu.
Irmão Antônio, João Divan Alves, José Felismino, Marli Arrais, Renilva Holanda e Seu Valdemar, comerciantes do Centro de Iguatu bastante conhecidos, aceitaram participar do minidocumentário. “Foi um momento muito importante, valioso para cada um de nós que pôde fazer e assistir pela primeira vez, apreciar essa obra com o público, uma obra que é iguatuense, é nossa, tem todo um carinho, um olhar diferenciado porque vê pessoas da nossa cidade contando suas histórias, como é que foi viver a pandemia, como conseguiram trabalhar, conseguiram viver naquele momento e assistir a tudo isso em um filme feito por pessoas de Iguatu, produzidos aqui em nossa cidade, foi sensacional”, pontuou o idealizador e diretor do minidocumentário, Isaque Souza.
De acordo com Isaque, a ideia de criar o filme surgiu no passado, mas pela questão financeira acabou sendo ‘engavetada’. “Mas ao longo do tempo, por meio da Lei Paulo Gustavo conseguimos uma vaga no edital e a partir formamos uma equipe e começamos a fazer uma pesquisa de campo para saber quais comerciantes entrariam no filme, quais poderiam colocar suas histórias. Ao longo dos meses, conseguimos desenvolver o roteiro, filmagens, edição até chegar no momento de lançar esse filme”, disse.
Lançamento
O lançamento aconteceu na noite da quinta-feira, 11, no auditório do Campus Humberto Teixeira. “A gente sabe que o momento da pandemia foi terrível pra toda humanidade, afetou muito a parte econômica para muitos comerciantes. Grandes empresas tiveram como se manter, mas para o pequeno, dependia do dia a dia, da garra, da força mesmo para conseguir levar o sustento para casa. Receber a reação do público foi gratificante. Foi um momento muito bom para cada um de nós. É muito fácil ver o que está fora da cidade, mas foi muito especial. Vê que tem pessoas da cidade produzindo. É um outro olhar”, pontuou Isaque.
Durante a solenidade, a comerciante Renilva Holanda destacou como teve que se reinventar no período pandêmico. “A pandemia não foi fácil para ninguém, principalmente para muitas empresas e alguns segmentos que não puderam abrir. Eu posso dizer que foi privilegiada naquele momento porque eu trabalhava com alimentos e produtos naturais e pude vender. Como o pessoal ficou em casa, passou a estudar mais, a pesquisar, a fazer receitas. Isso me ajudou bastante porque foi aonde eu comecei a crescer no meu comércio, porque as pessoas passaram a consumir produtos naturais. O que eu percebi é que as pessoas em casa passaram a buscar melhorias para sua saúde. A querer mais saúde, qualidade de vida”.
Depois da pandemia, Renilva continua colhendo bons resultados em relação ao negócio que passou a ser mais visto, mais visitado. “As pessoas passaram a ver que produtos naturais realmente trazem bons resultados”, conclui Renilva, grata pela sua participação no filme.
A estudante universitária Lígia Pereira ficou encantada com o resultado do filme. “Me chamou atenção que existem diversos pontos de vista dos empresários que foram beneficiados pelos produtos e serviços que prestam, principalmente através dos serviços de delivery e outros que foram prejudicados, sendo que até alguns fecharam, outros perseveraram e se mantiveram firmes quando o comércio voltou depois da pandemia”, ponderou a jovem.
O público também pode conferir galerias tematizadas e exposições fotográficas. Em breve o filme será disponibilizado em plataformas digitais.
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