Moradores do bairro Veneza estão reclamando de um problema com um amontoado de ferro velho na Rua Dr. José Holanda Montenegro, que mais parece um sucatão a céu aberto. No local funciona uma empresa que trabalha com material reciclável.
A queixa dos reclamantes diz respeito aos materiais que estão empilhados na calçada da empresa, expostos à chuva. Os moradores denunciam que, por se tratar de restos de sucata, essas engrenagens podem servir de local para reprodução do mosquito Aedes aegypti e pedem providências.
“Moro no bairro Veneza, aqui em Iguatu, falo em nome dos demais moradores do bairro incomodados com um problema que uma sucata na Avenida Dr. José Holanda Montenegro vem há algumas semanas acumulando vários materiais como geladeiras velhas, fogões e afins, tudo a céu aberto, literalmente. Visto que começamos nossa época chuvosa, está sendo um foco gigante de água parada, ainda mais no período crítico de propagação da dengue. Tentei entrar em contato com a Secretaria de Saúde e a do Meio Ambiente, mas não tive retorno. Se o jornal puder fazer esta denúncia, o bairro agradece”, reclamação encaminhada ao jornal pelo morador que pediu discrição na identificação.
Providências
A reportagem procurou a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente para tratar do tema. Na Secretaria de Infraestrutura, um servidor público que atendeu pediu que a reclamação fosse encaminhada para a Ouvidoria do município, onde o Ouvidor, Sávio Sampaio, encaminhará para a secretaria responsável para notificar a empresa responsável e assim atender a demanda reclamada. A reclamação foi enviada para a Ouvidoria, inclusive com imagens do local, enviadas pelos moradores. Sávio Sampaio informou que a reclamação será encaminhada para o setor de Controle Urbano, para que as providências de fiscalização e notificação sejam adotadas. Conforme o Ouvidor, o proprietário será notificado pelo fiscal da prefeitura, que estabelecerá o prazo para retirada do material.
A reportagem também procurou a empresa reclamada, responsável pelo material acumulado, para saber do posicionamento. O proprietário, Isaias Barbosa, informou que já tinha conhecimento da denúncia e pediu um prazo de quinze dias para remover o material evitando proliferação do mosquito aedes, conforme argumentaram os moradores. Ainda de acordo com Isaias, o material não ficaria permanentemente lá, pois trata-se de material sucata reciclável que tem destino certo. Mas, segundo ele, mediante a reclamação e o risco de proliferação, em no máximo duas semanas o local estará livre.
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