Nesta semana circulou nas redes sociais e na imprensa reclamação de moradores do bairro Cajueiro, por causa dos problemas com água estagnada em várias ruas. Dois pontos críticos são na Rua Seis (Rua principal) pela qual é possível acessar o bairro João Paulo II e na rua Marcelo Maia Filho. Essas duas artérias têm problemas graves com água estagnada, mato, fedentina e insetos. Pelo fato de o bairro não ser saneado, os moradores já convivem com as águas que escorrem das residências e permanecem na superfície e quando chove as águas se misturam causando alagamento e um odor insuportável.
De acordo com os moradores, as obras de construção de um canal para drenagem das águas pluviais e das residências estão paralisadas. Ainda segundo os moradores, a construtora responsável pelos serviços abandonou o canteiro de obras. Problemas com o pagamento de etapas já realizadas teriam gerado o impasse.
No conjunto Pe. Zé Marques, a obra paralisada de outro trecho do canal vem gerando reclamação dos moradores. No local onde a obra paralisou também ficou uma cratera aberta e com as chuvas formou um poço d’água gerando incômodo por causa do mau cheiro e o risco de acidentes, já que muitas crianças circulam pelo local com frequência.
O complexo de canais que começou a ser feito poderia minimizar o sofrimento das famílias, pois receberia toda a água das chuvas e das residências, drenando o líquido em direção ao canal do Julião, porém sem a conclusão das obras os problemas parecem só aumentar.
Ação paliativa
Na tarde da quarta-feira, 5, o secretário de Infraestrutura do município, Valderon Ricarte, visitou o bairro para ver a situação reclamada. O secretário informou o momento delicado vivido pelo município, com as contas bloqueadas pelo Tribunal de Justiça por causa de uma ação judicial envolvendo a desapropriação de um terreno, fato ocorrido há mais de 12 anos. Indagado pela reportagem sobre que medida seria adotada para minimizar o sofrimento dos moradores, Valderon informou que a gestão está avaliando uma ação paliativa, pois a solução dos problemas de alagamento só virá com a conclusão das obras de drenagem.
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