Moradores do loteamento Cajueiro 2 e conjunto Pe. Zé Marques enviaram e-mail para a Redação do Jornal A Praça reclamando que não aguentam mais a situação que estão vivendo, por causa dos problemas com água estagnada nas calçadas e no meio da rua.
Segundo o relato dos moradores, a cada chuva que cai é um transtorno com a água acumulada no pé da parede das casas, comprometendo a estrutura dos imóveis. Na Rua 06, loteamento Cajueiro, próximo a uma panificadora, cruzamento com outra artéria, cada vez que chove o trecho fica intrafegável. A chuva que caiu na madrugada da quinta-feira, 06, deixou o trecho completamente alagado. Muitos moradores tiveram dificuldades até para sair de casa.
A moradora Pâmela Valério se manifestou numa rede social e pediu respeito. Ela postou fotos mostrando a realidade dura de quem reside em imóveis, nos quais depositaram todas as suas economias, mas não têm uma vida sossegada tendo que conviver com os transtornos dos alagamentos cada vez que chove. “Pessoal, aqui é loteamento Cajueiro 2. Nós moradores daqui já fomos à prefeitura várias vezes, trouxemos vereadores, prefeito para ver a situação do bairro. São 5 anos correndo atrás desses políticos e nada têm feito por aqui. Estamos com as casas com infiltração de água nas paredes. Aqui, sim, precisa de projetos para resolver essas águas. Espero que vocês se conscientizem e saibam que o povo tem voz. 4 anos passam rápido”, frisou.
Água estagnada, lama e muriçoca
Outra situação delicada é dos moradores do conjunto Pe. Zé Marques. Esse conjunto fica localizado entre o Cajueiro e o João Paulo II. Por causa da falta de saneamento e a pavimentação precária, quando chove, os moradores vivem o mesmo dilema, situação que se repete a cada ano: água estagnada, lama e muriçoca. Mas na chuva que caiu na quinta-feira o trecho inundou a ponto de não permitir passagem. Uma das ruas inundadas dá acesso do Cajueiro para o João Paulo II. Ficou difícil trafegar por lá.
Os moradores relatam descaso e falta de respeito. Segundo eles, o conglomerado de bairros que envolve Cajueiro, Terra Bela e outros bairros, se reveste numa das áreas que mais poderá atrair investimentos.
A menos de meio quilômetro das áreas afetadas está localizada a nova sede do Detran. Os bairros contam com duas grandes lojas de redes de supermercados dos segmentos de varejo e atacado, postos de combustíveis, lojas de material de construção e empresas que prestam serviços nas áreas de mecânica de automóveis e manutenção de refrigeração de veículos. Atualmente é um dos setores da cidade com maior potencial de crescimento. Mas os moradores reclamam que a atenção do poder público com os problemas de infraestrutura dos bairros praticamente inexiste.
Infraestrutura
A reportagem procurou o secretário de Infraestrutura do município, Jocélio Viana, para se manifestar mediante as reclamações. Através de nota o secretário respondeu o seguinte teor: “Como é de conhecimento público está aprovado e em fase de contratação o Proinf – Programa de Infraestrutura de Iguatu, que será financiado pela CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina, nele está contemplada a resolução por completo do problema de drenagem da bacia hidrológica que engloba os bairros Alvorada, Cajueiro e Areais II, com a elaboração de projeto específico para essa resolução que contemplará em sua fase executiva a construção de canais de drenagem, rede de drenagem em manilhas, bocas de lobo para recebimento e destino final da água proveniente das precipitações chuvosas, assim como demais componentes de drenagem que sejam necessários. O projeto por completo financiado pelo banco citado será executado em 5 anos, porém pela importância e necessidade da região esse projeto de drenagem será executado o quanto antes, assim que todos os trâmites burocráticos e elaboração de projetos sejam concluídos”, finalizou.
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