A menos de três meses para a eleição municipal de 2020, que vai eleger prefeitos e vereadores, a população já percebe que o pleito deste ano vai ser diferente dos anteriores, tanto pelo cenário de pandemia como pelas mudanças no calendário eleitoral. Mas, para além disso, o perfil do eleitorado cearense apto a ir às urnas no dia 15 de novembro também passou por mudanças em relação ao que foi às urnas em 2016.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao todo, 65.600 pessoas estão aptas a votar no Iguatu em 15 de novembro, um incremento de 5.204 eleitores em relação ao pleito de quatro anos atrás. Mas não foi só a quantidade de eleitores que aumentou neste ano. O nível de escolaridade também. Hoje 79% possuem algum nível de escolaridade, 0,5% a mais do em que 2016. O número é referente aos que possuem algum grau de instrução e os que sabem ler e escrever.
A maioria do eleitorado em Iguatu é formada por mulheres, que representam 53,4% do total, somando 35.056. Os homens somam 30.544 eleitores, sendo 46,5% do total. Dados justificam e legitimam as ações adotadas tanto pelo Congresso Nacional quanto pelo TSE e pelo Supremo Tribunal Federal de reserva de vagas e de orçamento para candidaturas femininas.
O prazo para o cadastramento eleitoral e regularização do título de eleitor terminou em 6 de maio último. Quem está em situação irregular não poderá votar. No Brasil, o voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 69 anos, e facultativo a partir dos 16 anos e acima dos 70 anos.
Zona Eleitoral
Iguatu é jurisdicionado pela 13ª Zona Eleitoral juntamente com Quixelô e a cidade do Cedro que respectivamente possuem 13.287 e 19.440 eleitores aptos a votar.
Diante da incerteza, o cartório eleitoral ainda não divulgou o calendário de reuniões com as coligações e definições no cenário local.
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