Uma semana dedicada à Cultura Nordestina. 2 de agosto é foi a data escolhida para comemorar este dia, em homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, como é conhecido o famoso músico que faleceu neste mesmo dia em 1989.
“São 33 anos sem seu Luiz, o eterno Rei do Baião, uma referência para todos nós. É uma alegria principalmente pra gente que vive essa cultura. Não podemos deixar de celebrar este dia. Fazer valer seu Luiz. Falar dele, obviamente a gente fala de Humberto Teixeira, de Iguatu, se não foi a maior, mas uma das maiores parcerias com o Rei do Baião”, celebra o músico Bêu Paulino.
De maneira sem igual, Luiz Gonzaga mostrou o Nordeste por meio dos seus ritmos, sua alegria e histórias repassadas pela sua arte. O Nordeste se destaca pelas várias manifestações culturais entre essas: artes, cultos religiosos, literatura, danças, culinária e sem falar da música.
“É uma alegria, principalmente a gente que vive essa cultura. Não podemos deixar de celebrar esse dia. Principalmente para nós que continuamos nessa batalha muito importante. Por isso é preciso celebrar, comemorar esse dia da Cultura Nordestina, ser resistente a essa cultura imposta pela grande mídia. Então, compete a nós que vivemos no nosso interior, principalmente, que é essa bandeira trazida por seu Luiz”, conta Bêu.
Resgate cultural
Em muitas oportunidades Luiz Gonzaga esteve por aqui, apesar de ter conhecido Humberto Teixeira somente no Rio de Janeiro. No Museu da Imagem e do Som Alcântara Nogueira, que funciona na 13 de maio, ao lado do SESC, as pessoas podem ter contato com um pouco desse passado por meio de fotografias, objetos e recortes de jornais da época. “Eu acho muito importante esse museu. Esse espaço aqui. A gente ouvia falar mais de Luiz Gonzaga. E aqui a gente encontra fotos deles no Iguatu. Muito legal isso. Importante principalmente para os alunos para conhecerem o que tem aqui. Muitas pessoas não sabem a importância desse espaço aqui”, afirma Soraya Bezerra, funcionária pública.
O museu funciona das 7h às 14h. “Aqui a gente recebe a visita de muitas escolas. Os alunos ficam encantados e admirados em ver tantas coisas antigas. Aqui têm vários fatores que podemos encontrar. Vivenciamos a história de quem foi Humberto Teixeira, a importância que ele teve e tem para cultura nordestina. Convidamos as pessoas para que venham conhecer um pouco da nossa história. Aqui, apesar de não ser um museu histórico, tem muitos objetos, recortes, artefatos, que remetem a nossa história. A gente precisa fazer esse resgate cultural”, disse João Filho, diretor do MIS, convidando as pessoas a visitarem o museu.
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