A digital influencer Cleo Rosa pretende comprar algumas peças de roupas para brincar o Carnaval. Só que este ano a folia vai ser em casa. “Esse vai ser Carnaval em família. Assim como foi no final do ano, mas não é porque vou ficar em casa que vou ficar triste, sem brincar. Vou aproveitar pra comprar umas peças leves, um biquíni pra pegar um solzinho e tomar banho de piscina, tudo em casa com a família. Esperamos que isso passe logo, pra gente poder voltar a ter nossa vida normal”, destacou.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Carnaval no Ceará foi cancelado de acordo com Decreto do Governo Estadual, não diferente do país. Mas, o comércio vai ficar aberto à espera dos consumidores. “Vamos funcionar, sim. Não tem porque a gente fechar. Estamos na expectativa de vender alguma coisa. Estamos com estoque de roupas, facilidade de pagamento. Abri minha loja há quatro meses em plena pandemia. Eu acredito que o que estamos vivendo vai demorar ainda mais um pouco. Até essa vacina servir para todo mundo, vamos ter que ir se acostumando e se adaptando ao novo” disse a empresária Carol Viana.
Em uma loja de variedades, os acessórios e fantasias saíram do depósito e estão expostos. “Ainda é o estoque do Carnaval passado. A procura ainda está pouca. Hoje, sábado, esperamos que as pessoas venham comprar, principalmente para as crianças, porque o que chegou de novo foram as espuminhas, tinta spray que as crianças gostam. Tá bem diferente, quando as escolas faziam as festinhas a gente vendia bem máscaras e fantasias. Vamos funcionar normalmente aqui. As pessoas irão fazer suas festas em casa”, apontou a vendedora Vanderleia Soares.
Vida em 1º lugar
Mesmo com a abertura do comércio durante todo o período de Carnaval este ano, a Câmara de Dirigentes Lojistas estima uma queda em torno de até 15% nas vendas quando comparado com o mesmo período do ano passado. Para os lojistas, janeiro e fevereiro são meses tipicamente fracos nas vendas de comércio. Mas, segundo a entidade representativa do comércio, os lojistas não podem desanimar. “O auxílio emergencial, o FGTS e as parcelas do 13º salário ajudaram bastante nossa economia. Nesse momento difícil, os lojistas têm que usar da criatividade para driblar esse momento. Sabemos que essa segunda onda está chegando. A economia é importante, mas tem que ser pensado na vida em primeiro lugar”, afirmou Francisco José Mota Luciano, presidente da CDL de Iguatu.
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