Nas voltas do mundo

27/03/2021

Primeiro: O que a pandemia e seus milhares de mortos não conseguiram, um homem sozinho conseguiu. Não me refiro aos aspectos científicos ou tecnológicos, mas à dinâmica do jogo político. O homem Lula, após o restabelecimento de seus direitos políticos, fez o asqueroso BolsoNero e seu séquito de aduladores usarem máscaras e defenderem a vacinação. É aquela velha história: o mundo dá muitas voltas, isto porque a terra não é plana, mas redondinha. Então, em outra volta do planeta, BolsoNero, para ganhar votos, pregava Deus acima de tudo e de todos, não precisou se ajoelhar aos pés da Santa Cruz, mas foi implorar vacinas, lá na China comunista. Vade retro, Satanás!

Segundo: Alguns estudiosos da nossa língua vão defender uma mudança na grafia da palavra rachadinha. Para eles deveria ser raxadinha. A pronúncia e o significado continuariam os mesmos, mas a nova forma com o X no lugar de CH daria mais força à palavra, bem como facilitaria, com mais clareza, o fato a que ela se refere, na prática política. Ou seja, explorar e roubar. Consultado sobre a mudança, o ilustre senador Flávio Bolsonaro não quis se pronunciar. Já o juiz do Superior Tribunal de Justiça, que é próximo do presidente BolsoNero, João Otávio de Noronha é totalmente contrário à mudança. Ele foi mais além e disse que essa palavra só gera confusão, portanto, deveria ser varrida da língua portuguesa, para o alívio de todos.

Terceiro: No palco das ficções, Otelo, o Mouro de Veneza, uma das grandes tragédias da literatura universal, obra do genial Shakespeare, mostra as graves consequências de um ciúme avassalador. Na ribalta da vida, Sérgio, o Moro de Curitiba, hipócrita de marca maior, foi vítima da vaidade patológica, também com consequências nefastas. A falsa imagem que tentou implantar, com o auxílio de sua corriola da Lava Jato, caiu no esgoto. Ele ainda vai continuar comendo o pão que BolsoNero amassou.

Diversidades reflexivas:

Mesmo com sete notas musicais à disposição – dó, re, mi, fá, sol, lá, si – tem muita gente que insiste e não sai do mi, mi, mi. A criatividade, também, colapsou.

Certo de que os últimos serão os primeiros… a chegarem atrasados, pregarei no deserto, com pregos afiados, nas paredes de minhas fantasias, os quadros de velhas desilusões, e juro não dizer a verdade, nem serei infiel para sempre.

Houve situações em que a Lei de Talião não pôde ser aplicada. Principalmente quando o ser penalizado era cego e desdentado. Recentemente, ocorreram também casos em que a testemunha do crime não foi capaz de colaborar para a elaboração do retrato falado do bandido. Era surdo-mudo. A testemunha, claro.

Quando eu morrer, não digam “retornou à casa do Pai”, prefiro “retornou à casa do Pai e da Mãe”. Isso, se eu for para o paraíso…

Finalmente declaro: Meu alimento preferido é a leitura. O livro e a solidão são minhas companhias prediletas, solidárias. Meu som favorito é o silêncio. Sou encantado pelo balé da caneta, soltando tintas, fazendo letras, formando palavras. “Sou: estou e canto”, como falou o poeta Thiago de Mello.

Enquanto isso: “Viola em noite enluarada / No sertão é como espada…”.

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