O combate ao ‘bullying’ no Brasil

22/08/2020

Victor Morais (Estudante)

O filme “Bullying, Provocações sem limites” conta a história de um jovem educado, estudioso e jogador de basquete que, ao se mudar para um novo colégio, desperta a inveja e a ira de um grupo. A partir disso, espancamentos e todo o tipo de humilhações passam a fazer parte de sua vida. O rapaz guarda em silêncio sua dor, enquanto a violência se intensifica. Esse ato tem acontecido bastante, principalmente nas escolas e isso pode agravar sérios problemas na vida de quem recebe isso, bem como traumas, entre outros.

Em primeira análise, o “bullying” é um problema mundial. O termo em inglês foi proposto pelo pesquisador sueco Dan Olweus, após o Massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos no ano de 1999. É uma prática que aborda violência verbal, psicológica, emocional, sexual, como também física e pode ocorrer em todos os lugares, como escolas, no trabalho e, em alguns casos, na rua mesmo. De acordo com especialistas, crianças que têm um perfil mais retraído costumam ser as maiores vítimas. No geral, elas apresentam dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na escola. O medo de piorar a situação, quando a chantagem costuma fazer parte das agressões, também contribui para o silêncio.

Outrossim, as discussões sobre a violência estabelecida em certas condições de convívio sociais são cada vez mais destacadas em várias mídias, escolas e ambientes de trabalho, mas a dúvida se “bullying” é crime persiste entre muitas pessoas. De maneira estrita, um crime é uma conduta cuja realização é prevista como uma infração na legislação brasileira. Nesta perspectiva, só se poderia considerar o bullying um crime, se sua ação fosse estritamente prevista na lei. Como uma terminologia própria, o “bullying” não é considerado crime, como mencionado anteriormente. Por isso sua conduta só é punida quando interpretada através de outras ações que são legalmente previstas como uma infração.

Diante do que foi apresentado, há maneiras de diminuir os casos de “bullying”. Cabe aos pais conscientizarem os filhos de que não devem tratar pessoas de forma cruel, nem humilhar ninguém. As escolas devem promover palestras educacionais para as crianças, como também fiscalizar de forma mais cautelosa, observando quando uma brincadeira passa dos limites. A partir disso, diminuirá bastante o “bullying” tanto no Brasil, tornando os indivíduos, pessoas melhores e mais respeitosas.

*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte

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