Essa semana tirei um dia para conversar com alguns amigos comerciantes, com o objetivo de construir a nossa coluna semanal. A ideia era ouvir daqueles amigos a sensação que tinham sobre o comercio de nossa cidade.
Após conversar com quase uma dezena de comerciantes amigos, aqueles que temos acesso a ouvir até um desabafo pessoal e comercial, concluí o pensamento que já tinha em minha mente há alguns dias: o nosso rumo precisa mudar e não é tão difícil!
Iguatu se transformou em uma cidade de comércio de três ruas: Epitácio Pessoa, Floriano Peixoto e Avenida Agenor Araújo. Constantemente recebemos visitas de outras regiões e estados, prática que ocorre também com outros colegas do ramo, de pessoas a procura de prédios comerciais com tamanho expressivo e próximo de determinadas empresas, como se aquelas funcionassem como âncoras comerciais para estes que aqui querem chegar.
Infelizmente a resposta é sempre a mesma de que não existe esse tipo de imóvel, pois a nossa cidade se compõe de um comercio de pequenos prédios, em especial no centrão como gostamos de dizer.
O fato é que precisamos nos expandir para outros logradouros, como é o caso da Rua Dr. João Pessoa, imediações da praça da estação, Rua 15 de novembro, Avenida Dário Rabelo, Ruas José de Alencar, 13 de maio e imediações, Bairro Prado, Avenida Perimetral e Joaquim Ailton Alexandre (Rua do Cruzeiro). Outro procedimento importante e necessário é a realização do cinturão comercial, aqui já diversas vezes comentado, mas que nos parece serem os nossos gestores cegos, surdos, mudos, ou quem sabe os três.
A construção do cinturão comercial é um procedimento simples, onde se interrompe o acesso de veículos às Ruas Epitácio Pessoa, Floriano Peixoto, parte da Avenida Agenor Araújo e todas as transversais a estas como as Ruas Santos Dumont, Adahil Barreto, Virgílio Correia, Cel. Mendonça e Eduardo Lavor.
Esse procedimento poderia ser realizado nas sextas e sábados, o que traria as pessoas de volta ao comércio, passeio em lojas, supermercados centrais, mercado público, feira, gerando economia ao município, lucro aos lojistas e comodidade aos clientes.
Infelizmente estamos em uma cidade onde se ver, respira e vive política (não a política pública o que seria magnífico), e que infelizmente assuntos que poderiam trazer perspectivas de melhoras para a cidade, como é o caso do comércio local e seus clientes, são deixados para trás nos fazendo encolher a cada dia.
Bom fim de semana!
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