Nesta semana, quando o Brasil alcançou a marca das 500 mil mortes pela Covid-19, uma alerta foi percebida nos quatro cantos do mundo. O A Praça, no seu papel de informar, a arte de escrever, também de ler e rimar, foi buscar em dois poetas para seus versos mostrar.
Murilo e Rivamoura, cada qual com seu estilo, caminham por suas rimas, com sutileza e muito brilho, versejando, passo a passo, na covid detalhando, é poesia na veia, a ciência está mostrando, enquanto o mundo aglomera, o vírus segue matando.
Independente do tema, da ‘Covid-19’, (focando nas 500 mil mortes), A Praça foi trazer os dois poetas lá das redes sociais, para as páginas não formais, quando a mão encontra a letra, o poeta assim o faz, interagindo com o público, e o leitor lhe digo mais, siga a trilha de seus versos, conheça Murilo e Riva, agora na folha impressa. Com estrofes alternadas, num tecido costurado, ponto a ponto amarra a rima, linguajar bem afiado, quem comenta lá nas redes, para jornal está preparado.
Seguindo uma prática natural da rotina dos dois poetas nas redes sociais, pois sempre que alguém se manifesta com alguma postagem sobre qualquer assunto, eles interagem rimando, o A Praça os convidou para escrever sobre o tema sugerido. Eles enviaram seus versos e o jornal publicou colocando as estrofes alternadas para ficar mais dinâmico e o leitor acompanhar. Você que acompanha o A Praça sinta-se provocado a interagir e versejar.
O Brasil e o mundo estão doentes
e perplexos os gênios da ciência
com esse vírus que tem muita potência
e que vem dominando os continentes.
É preciso ações bem consequentes
evitando mais aglomeração
pra diminuir a proliferação
desse tal de Covid-19
até com certeza se comprove
um remédio que traga a solução.
Rivamoura
O mundo se igualou pela dor
Já que não prega outra igualdade.
Sem nenhuma distinção de cor,
A COVID ajoelhou a humanidade.
O planeta, em lágrimas, se afogou;
O mais potente dos barcos naufragou
E o mais frágil, também, submergiu.
Uma catástrofe em todas as Nações
Com óbitos ultrapassando três milhões,
Sendo, grande parte, no Brasil.
Murilo
Mais de 500 mil vidas já perdemos
não importa de onde o vírus veio,
mas importa é que o estrago anda feio.
Precisamos agir muito não temos.
Prevenir é o apelo que fazemos.
Ser sensato, ser mais inteligente,
cumprir regras não ser inconsequente,
evitar dar carona ao corona
para ver se esse mal nos abandona
e o Brasil ser feliz daqui pra frente.
Rivamoura
Quinhentas mil vidas foram ceifadas
Pelo indolente e invisível inimigo.
Uma tragédia, que apesar de anunciada,
Não nos armamos contra o perigo
Desarmados entramos na batalha;
Uns pela vida, outros por medalha,
Em meio a uma sórdida dicotomia.
Ficando pra Deus, pra Ciência e a Medicina:
O bom combate, através de uma vacina
Que derrote a maldita Pandemia.
Murilo
Se prevenir, meu irmão,
Melhor que remediar.
Ajude para não chegar
Ao vermelho de 1 milhão
Muita fé no coração
A prudência e o cuidado
Tendo Deus ao nosso lado
Não convide o tal Covid
Que a cura aí progride
E o Brasil será curado.
Rivamoura
Oh, Senhor! Que mundo louco!
Enfermo, faminto, insurreto…
Com todos morrendo um pouco
E muitos, por completo.
Dividido, impotente, desesperado,
Até parece, que paga seus pecados
Produzidos pela falta de união.
Senhor! Perdoai a nossa prepotência,
Estendei Tua mão para Ciência,
Tendes piedade de Tua Criação.
Murilo
Além das perdas pela Pandemia
Destruindo a nossa felicidade,
Também entra em falência a economia,
Aumentando, ainda mais, a letalidade.
A fome que já reina sob o Céu,
Tornar-se-á ainda mais cruel
Unindo a dor do luto à miséria
E não há vacina pra curar,
A menos que o mundo resolva se juntar;
Deixando o amor correr pelas artérias.
Rivamoura
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