Na segunda parte desse assunto voltado para a expectativa do mercado imobiliário em relação aos novos gestores de Iguatu, quais sejam o prefeito e vice e ainda o presidente de nossa câmara municipal, trazemos alguns pontos que também são enumerados como prioridade para o setor imobiliário.
Na primeira parte falamos sobre a importância do uso dos recursos do IPTU em melhorias das vias urbanas, evitar o abandono de espaços destinados às áreas verdes e institucionais nos loteamentos, um redimensionamento das vias do centro comercial, maior fiscalização dos serviços realizados nas vias públicas seja da cidade ou distritos, e melhoria na legislação voltada para a expansão imobiliária com sua devida atualização.
Nessa segunda parte trazemos a necessidade de implantação do portal da transparência, visando possibilitar ao cidadão que paga seus impostos como o IPTU e taxas de alvarás diversos, o acesso aos valores arrecadados e onde estão sendo utilizados. Infelizmente atualmente a captação e utilização desses recursos não possuem nenhuma transparência pública, dificultando inclusive a elaboração de trabalhos acadêmicos sobre os temas transparência, uso de recursos públicos, entre outros possíveis de serem disponibilizados.
Outro ponto importante é a análise e posterior implantação do IPTU PROGRESSIVO, ferramenta muito utilizada pelos gestores preocupados com o comércio e urbanização da cidade. No Iguatu alguns proprietários de imóveis usam da prática de deixá-lo fechado, evitando desta forma a chegada de concorrência na sua atividade comercial ou de amigos comerciantes, prática deplorável uma vez que isso retarda e inibe o progresso comercial da cidade. Além disso, muitos terrenos de grandes dimensões encontram-se em áreas urbanas, sem serem edificados utilizando-se da prática de especulação imobiliária. Com o IPTU PROGRESSIVO a propriedade que não for dada a sua função social, ou seja, utilizada para atender às demandas sejam comerciais ou residenciais da população, precisam anualmente ter o seu IPTU aumentado o que contribui para evitar essa prática que tem se consolidado na nossa cidade.
É inquestionável a necessidade de se construir um mercado público de acordo com as normas sanitárias, de higiene e que proporcione comodidade e conforto. Esse espaço deverá abrigar àqueles que comercializam carnes, frutas, verduras e peixes, entre outros afins, reorganizando a avenida Agenor Araújo que se encontra com novo projeto de construção a ser comtemplado pelos recursos do empréstimo realizado, recolocando os comerciantes em local apropriado e devolvendo àquela avenida, os estacionamentos que atualmente estão ilegalmente ocupados.
Outro ponto que merece destaque é a disponibilização de espaço para os comerciantes informais, que atualmente lotam as calçadas e prejudicam a circulação das pessoas, como é o caso da galeria Gustavo Correia no centro da cidade. É necessário oportunizar àqueles comerciantes espaços adequados e desobstruir as vias e entradas das lojas, que por sua vez pagam aluguéis, impostos e alvarás de funcionamento.
Bom fim de semana!
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