Fabrício Moreira da Costa (Advogado, OAB-CE 10.373)
Do Conselho Federal ao mais distante e humilde subdelegado da nossa OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, não há de ter alguém, por mais má vontade que tenha, que se debruce sobre adjetivos tais que tirem o brilho das conquistas de sempre de um dos mais valorosos grupos de homens e mulheres dedicados à lei, à ordem, ao progresso, à democracia e aos direitos de cada um.
A OAB vem sendo orgulho e seu nome, a simples e enorme sigla, mantra de fidelidade à causa brasileira. Suas direções têm sido exemplos e vaidades, seja na cultura jurídica, humanística, patriótica e verdadeira.
Palavras hão de reparar o mundo como se tem feito e preservado a história como se tem provado.
A OAB é brilho e luz que alumia como farol de proa e guia como farol de popa.
Esta é e será sempre a minha OAB, aquela que jurei honrar como bandeira a tremular no topo das lutas há quase 30 anos, a bradar quão sinos que marcam a vida, tocando pela paz, pela justiça, pelo entendimento, pelas liberdades; por todas as liberdades de que os povos precisam pela felicidade e igualdade entre suas raças, credos, sentimentos públicos e valores políticos.
A vida, porém, de quando em vez quer nos pregar peças. Leio e ouço nas modernas redes sociais reclamações de guerras intestinas na nossa OAB, em que se denigrem imagens, assaltam-se honras, pisoteiam-se histórias, esfaqueiam-se conhecimentos.
É como uma nuvem de gafanhotos a devastar plantações que ao longo dos anos nos ensinaram a plantar o bom para colher o melhor, da terra e de nós.
Inadmissível ver a OAB, aqui e alhures, de vez em quando ser sacudida por terremotos de selvageria em nome de interesses pessoais, escusos em busca de holofotes que geram ganhos e só ganhos.
Inadmissível ver o engalfinhar de desejos que saem pelos olhos da cara em campanhas insidiosas, maldosas, reconhecidamente argentárias porque pobres de valores que criaram a Ordem.
Fazer a OAB sangrar o sangue dos pósteros, buscando a riqueza de bancas nem sempre capazes da glória dos antepassados é uma insanidade.
Este texto não é, nem será uma palavra de protesto. Farei dos postulados de desde minha associação uma fronteira, não um palanque, uma calha por onde passa escorrer o sangue sim, do direito mais límpido, como uma petição inicial clara e sensata.
Aos costumes!
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