As obras da Avenida Perimetral alcançaram a penúltima fase antes da colocação do pavimento intertravado, de acordo com o cronograma da construtora Teixeira, uma das empresas responsáveis pelos serviços. O trecho considerado mais baixo da avenida, entre o acesso aos bairros Jardim Oásis, Lagoa Parque, e o acesso para o Terminal Rodoviário, numa das vias, já foi concluída a drenagem, considerada parte mais complexa das obras, as camadas de sub-base com piçarra e brita pequena, e por cima a camada de solo-brita com imprimação, impermeabilização à base de CM-30; asfalto diluído de petróleo, usado para imprimação de base granular, em solos com brita.
Neste trecho também está sendo construído o meio-fio do canteiro central, estrutura com cerca de 30 centímetros de altura, à base de cimento e pó de brita, também com imprimação, com o mesmo material, separando as duas vias da avenida, por onde passará a ciclovia.
O meio-fio é erguido no próprio canteiro central, num processo de imprimação e secagem natural, não são peças pré-moldadas trazidas de outro local. Dessas fases das obras, somente as manilhas de concreto da drenagem e os blocos intertravados são produzidos fora do canteiro de obras. De acordo com o cronograma, as obras de drenagem, por serem as ações mais complexas, uma vez que ficam no subsolo, envolvendo um complexo labirinto de redes de água, cabeamento de empresas de telefonia, internet e outros serviços acabaram gastando mais tempo do que o previsto.
Correção histórica
As obras da Av. Carlos Roberto Costa, (Perimetral) sempre foram um sonho distante da população de Iguatu. Pela primeira vez a cidade está vendo os serviços serem feitos seguindo a um projeto de engenharia com cronograma de cada fase. Ao todo são 4,7 quilômetros de percurso envolvendo a Avenida Perimetral, no bairro Areias, até a rotatória na saída para Jucás, contornando na Av. Joaquim Ailton Alexandre (antiga Rua Cruzeiro do Sul) até a ponte Demócrito Rocha.
A construção da Perimetral começou no final dos anos 70 ainda na gestão do ex-prefeito João Elmo Moreno Cavalcante (1979-1982). O gestor construiu a primeira via da futura avenida (naquela época, mão única) com pavimento em terraplenagem, sem acostamento, nem iluminação, mas já foi um paliativo para aliviar o fluxo de veículos, principalmente os caminhões e ônibus (vindos da capital e região Norte) que passavam por dentro da cidade.
A partir da construção da última camada do pavimento, com pó de brita, blocos de concreto intertravados e o rejunte especial com areia de selagem, a construtora estará finalizando os trechos, um após outro e liberando para o tráfego. O empresário Antônio Luiz, da empresa, Teixeira Construções, informou que os maiores ‘gargalos’ da obra têm sido a parte de drenagem que coincidiu com a quadra invernosa de 2022, as redes de cabos subterrâneos e o fato de executar os serviços sem interromper o fluxo de veículos.
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