“Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”. Salmos 73:25-26
Prefeito deu aumento
O prefeito não vive seus melhores dias com relação aos professores da rede municipal. Iguatu é uma das 6 cidades do estado que propuseram reajuste salarial dos docentes abaixo do índice da Lei do Piso. Com a categoria em estado de greve e o desgaste decorrente de não atender aos anseios dos professores, o prefeito decidiu pelo aumento. Não do salário, mas da duração da aula. Ou seja, a partir da próxima semana, a aula que antes era de 50 minutos passa a ser de 1 hora (60 minutos), se as aulas acontecerem mesmo.
Estudo mostra defasagem de salários de professores da rede particular
Um levantamento mostra que, em média, professores de escolas particulares recebem salários inferiores ao novo piso nacional do magistério em escolas públicas, que neste ano chegou a R$ 3.845. As menores médias salariais nas particulares estão entre professores da educação infantil, com salários de R$ 2.250. O levantamento foi feito pelo Grupo Rabbit, que presta consultoria em gestão educacional, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, de forma amostral, com 332 escolas com perfis diversos.
É hora de tirar a máscara das crianças nas escolas?
Depois de os Estados Unidos e países europeus flexibilizarem nas últimas semanas o uso de máscaras por crianças em escolas, o debate ganha força no Brasil. Shows, restaurantes e festas com adultos sem qualquer proteção e fiscalização têm feito pais e mães reclamarem da rigidez imposta aos alunos, sobretudo aos menores. Estudos científicos publicados recentemente sobre o tema não são conclusivos. Alguns apontam impactos importantes nas interações com professores e colegas. Outros não reportam esses efeitos. A polêmica também divide famílias e especialistas. Um grupo preocupa-se com prejuízos ao desenvolvimento das crianças, nas relações sociais e na alfabetização. E outros apontam o fato de os menores não estarem com o esquema vacinal completo e dizem que os índices de casos e mortes por covid-19 ainda são altos para deixar de usar máscaras.
Queda de aprendizagem reforça importância de formar professores
A comparação entre os resultados dos estudantes paulistas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) realizado em 2021 com os dos estudantes que realizaram a mesma avaliação em 2019 não é uma surpresa. Em todo o mundo comparações semelhantes indicaram resultados equivalentes. No Brasil, onde os estudantes ficaram um longo tempo sem frequentar a escola e as estratégias de ensino remoto fracassaram, não seria diferente. Resultados como o do Saresp reforçam aquilo que responsáveis pelos estudantes e profissionais da educação vêm reiterando ao longo dos últimos dois anos: que a escola é fundamental para assegurar desenvolvimento dos estudantes.
Dois em cada três estudantes precisam de reforço escolar
Após dois anos de pandemia, pais e responsáveis dizem que estudantes precisam de reforço escolar para recuperar a aprendizagem. Segundo as famílias, pelo menos dois em cada três estudantes precisarão de apoio em algum conteúdo. Os dados são da pesquisa “Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, realizada pelo Datafolha a pedido do Itaú Social, da Fundação Lemann e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Daniel de Bonis, diretor de políticas educacionais na Fundação Lemann, ressalta que a pandemia trouxe três grandes impactos para a educação. O primeiro foi na questão do aprendizado, já que as aulas on-line mitigaram, mas não anularam o prejuízo. O segundo foi na questão socioemocional, com alunos mais inseguros e com problemas de saúde mental devido à privação do convívio social. E o terceiro é a evasão, cujo risco persiste mesmo após o retorno presencial.
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