“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. 1 Coríntios 15:1-4
Vergonha, insulto, absurdo!
O escândalo da compra de medicamentos para disfunção erétil e próteses penianas para as forças armadas do Brasil é uma bofetada na cara dos brasileiros seguida de risos sádicos e cheios de dissimulação. Afinal, o que a compra representa para o papel fundamental atribuído aos membros das instituições de farda pela Constituição? Os militares usarão os produtos domesticamente ou nos quartéis? A farra com o dinheiro público beira cada vez mais patamares inimagináveis. Enquanto isso, a população permanece à deriva, carente de liderança, sofrendo com a ausência de políticas que supram as reais necessidades do país relacionadas a emprego, moradia, saúde, segurança, alimentação, e, principalmente, esperança. Não tem justificativa para a compra de Viagra destinado a militares. Isso é INSULTO! Os brasões militares estão manchados com tal vergonha. O dinheiro público deve ser usado em benefício geral, nunca particular. Tem muita gente ganhando propina e assaltando os cofres públicos com isso aí. Além do mais, que imagem teremos dos militares e seus comandantes? Cazuza tem razão: “Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”.
Desinformação
A Meta identificou na última semana uma rede de perfis falsos com desinformação sobre questões ambientais criada por oficiais do Exército Brasileiro. 14 perfis falsos e nove páginas que tentavam se passar por organizações da sociedade civil e ativistas interessados na preservação da Amazônia foram derrubadas. O Ministério Público Militar (MPM) anunciou que vai analisar a responsabilidade de dois oficiais no crime.
Verbas da educação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi acionado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) que encaminhou um pedido de investigação sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do Ministério da Educação. O partido argumentou que as supostas irregularidades configuram abuso de poder político, o que pode levar à inelegibilidade. A Advocacia Geral da União (AGU) pediu o arquivamento do pedido justificando uma “menção indevida” ao presidente. Na última semana, senadores da oposição do governo iniciaram uma mobilização pela instauração de uma CPI para investigar o caso.
Insegurança eleitoral
Em visita ao Brasil, o Relator Especial sobre os direitos à reunião pacífica e liberdade de associação das Nações Unidas, Clément Voule, alertou sobre os efeitos das insinuações infundadas feitas por autoridades sobre a segurança do processo eleitoral, que podem gerar desconfiança na população e prejudicar a democracia. O especialista da ONU expressou preocupação com as restrições à participação social e política dos brasileiros. Voule também destacou a insegurança para que pessoas negras integrem a política, relembrando a falta de resolução do assassinato da vereadora Marielle Franco. O relatório completo da visita será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Armamento e democracia
O Instituto Vladimir Herzog divulgou uma nota de repúdio às declarações de Jair Bolsonaro durante viagem ao Rio Grande do Sul essa semana incentivando o armamento da população. Segundo o instituto, a fala de Bolsonaro é “uma ameaça de golpe ao regime democrático, pois sugere que seus apoiadores armados irão se rebelar em caso de derrota nas eleições deste ano”.
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