“Por isso, também (Jesus) pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. Hebreus 7:25
77% dos brasileiros defendem a exigência da vacinação em escolas e faculdades
Mesmo com a redução dos casos de Covid-19, o brasileiro defende o “passaporte da vacina” no retorno às aulas presenciais. Segundo pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto FSB Pesquisa, 77% da população é a favor de escolas e faculdades exigirem dos alunos o comprovante de vacinação. O comportamento cauteloso também é observado na adoção das máscaras: independentemente da obrigatoriedade, pelo menos 70% dos entrevistados disseram que continuariam a frequentar supermercados e a viajar de avião ou ônibus com o item de proteção. Os dados são da sexta edição da pesquisa realizada pela CNI em parceria com o Instituto FSB Pesquisa sobre o comportamento da população na pandemia. Entre 1º e 5 de abril de 2022, foram entrevistadas 2.015 pessoas com 16 anos ou mais em todos os estados do país e o Distrito Federal.
Passaporte da vacina
O apoio à exigência do comprovante de vacinação no retorno às aulas presenciais é acompanhado de um percentual alto da população que também é favorável a vacinação infantil (79%). E o índice permanece o mesmo entre quem tem filhos ou não. Entre os pais de crianças entre 5 e 17 anos, 70% já vacinaram todos os seus filhos contra 18% que ainda não vacinaram nenhum deles. A maioria da população (61%) também defende a adoção do “passaporte de vacina” em outros estabelecimentos, além de escolas e faculdades.
Diário de ataques
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar as urnas eletrônicas durante um evento na última segunda-feira, 25, em Ribeirão Preto. O presidente defendeu que a escolha de candidatos nestas eleições deve ser com base no voto dos parlamentares na PEC 135/19, conhecida como PEC do voto impresso. Bolsonaro ainda criticou os políticos que “confiam 100% nas urnas eletrônicas”.
Afronta à democracia
Na última quinta-feira, 21, um dia depois da condenação de Daniel Silveira (PTB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto concedendo “graça constitucional” ao deputado. A publicação do decreto assinado pelo presidente é uma clara afronta às instituições democráticas e à Constituição Federal. Ao contrariar a decisão colegiada, Bolsonaro tenciona ainda mais a relação entre os três poderes, como defendido em nota pública da rede do Pacto pela Democracia e assinada por mais de 100 organizações da Sociedade Civil. Na terça-feira, 26, a ministra Rosa Weber, do STF, determinou que Bolsonaro conta com dez dias para explicar a decisão. Daniel Silveira, que estava com a tornozeleira eletrônica descarregada desde o dia 17 de abril, compareceu também na terça-feira ao plenário da Câmara dos Deputados e, sem qualquer constrangimento, afirmou que não estava portando o aparelho. Em votação secreta na quarta-feira, 27, na Câmara dos Deputados, Daniel foi eleito vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
Comissão Transparência
Durante a reunião da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendeu que ataques à justiça eleitoral são ataques à democracia. A Comissão é um órgão voltado a ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições e da qual fazem parte representantes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Forças Armadas, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e de muitos outros órgãos públicos e da sociedade civil, como a Transparência Eleitoral Brasil e a Open Knowledge. Ainda durante a reunião da Comissão, o TSE também divulgou um plano de ação com 10 medidas para garantir eleições mais seguras.
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