“Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma”. Tiago 1:21
Datafolha: 93% dizem que escolas devem respeitar todas as religiões
A escola deve respeitar todas as crenças religiosas, inclusive o candomblé, a umbanda e as pessoas que não têm religião. Essa é a opinião de 93% dos brasileiros, de acordo com pesquisa Datafolha. O resultado do estudo vai ao encontro da Base Nacional Curricular Comum. Segundo a BNCC, temas voltados para a diversidade e identidade cultural, em especial a história dos povos africanos, devem ser trabalhados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. A pesquisa revela ainda que nove em cada dez brasileiros concordam que a discriminação racial deve ser discutida pelos professores. No entanto, em muitas escolas, esse debate é feito quase sem a presença de alunos e professores negros, em um país onde pretos e pardos são a maioria da população.
Digital veio para ficar no ensino
A tecnologia chegou para ficar na educação básica e a pandemia tratou de sedimentar essa tendência. Essa foi a principal conclusão da TIC Educação 2021, pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Segundo o estudo, as tecnologias seguem e seguirão sendo usadas para aprendizagem nas escolas e, por isso, é preciso um melhor preparo. Quase a totalidade, 93% dos professores, afirmou que um dos desafios enfrentados a partir da pandemia é a defasagem na aprendizagem dos estudantes. Nessa recuperação, uma das estratégias mais usadas é a combinação de aulas de recuperação presenciais e remotas com o uso de tecnologias digitais, como apontado por 58% dos professores. Para o levantamento foram entrevistados, por telefone, 1.865 professores de escolas públicas e particulares.
Democracia livre de ódio
Mais de 75 organizações da rede do Pacto pela Democracia assinam a nota pública em repúdio ao escalonamento da violência política que levou ao assassinato no militante do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, por um bolsonarista extremista, em Foz do Iguaçu-PR, no último domingo (11). O documento intitulado Violência Política Mata: por uma democracia livre de ódio demanda a contenção dos avanços autoritários e a coibição da promoção de discursos de ódio.
Violência política e processo eleitoral
O assassinato de Marcelo Arruda faz parte de um processo contínuo de aumento de radicalização e incentivo à violência que vem sendo intensificado no Brasil desde 2015, segundo especialistas. Os episódios de violência do último fim de semana, entre eles o ataque ao comício do ex-presidente Lula no Rio de Janeiro, expõe a falsa simetria entre o extremismo da esquerda e da direita no Brasil.
Plataformas e eleições
Na última semana, as organizações da sociedade civil lançaram uma agenda de pressão para que as plataformas digitais atuem com seriedade na proteção da integridade das eleições de 2022. O documento faz parte da campanha Democracia pede Socorro e faz uma análise das políticas implementadas até agora pelas big techs e apresenta um conjunto de recomendações a serem adotadas.
Risco à liberdade de expressão
O Observatório para Monitoramento dos Riscos Eleitorais no Brasil (Demos), idealizado por juristas e acadêmicos, denunciou o presidente Jair Bolsonaro (PL) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e à relatoria da OEA por ameaças à liberdade de expressão nas eleições de 2022. Os discursos das autoridades são capazes de potencializar os ataques aos jornalistas.
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