“Busquem o bem, não o mal, para que tenha vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam”. Amós 5:14
#AdiaEnem
Não adiar a prova do Enem é mais uma demonstração da falta de responsabilidade do governo Bolsonaro. Há quase dois meses as aulas estão suspensas. Apesar de escolas da rede pública e privada terem adotado o ensino remoto, com aulas on-line, muitos estudantes não têm sequer acesso à internet. Quem mora em comunidades mais pobres sofre ainda mais. A tendência é o agravamento da situação, pois a doença se espalha para a periferia onde condições de saúde e saneamento são ainda mais precárias. Lavar as mãos é uma forma de se prevenir. Todavia, são muitos os locais que nem água têm. Nas periferias, a aglomeração se faz nas casas, de poucos cômodos, que abrigam vários familiares.
#AdiaEnem II
É um absurdo manter a data do Enem com milhares de estudantes sem aula, por conseguinte sem estudar. Eles não têm acesso à agua, imagina a computador e internet para o ensino a distância. Segundo pesquisas, 2,3 milhões de estudantes, quase metade dos inscritos no Enem, não têm computador em casa. Muitos deles veem no Enem a oportunidade de ingressar no ensino superior em universidades públicas a fim de mudar sua realidade em busca de melhores condições de vida, de trabalho, de renda. Para ingressar em faculdade privada, o aluno só tem acesso ao Fies e/ou ao Prouni se tiver feito Enem e obtido bom resultado. Sem aula, sem estudo, sem computador, sem internet, como os jovens mais carentes terão condições de se preparar para as provas? O mais sensato e justo no momento é adiar a data da realização do Enem.
Cara de Teich
A demissão de mais um ministro da Saúde em plena pandemia mostra o sinistro quadro político instalado no Brasil. Qualquer um que aceite cargo neste governo maluco vai se arrepender. Não tem rumo, plano, metas. Humilhado, Nelson Teich sucumbiu.
Pandemia mental
Contrariando todas as recomendações sanitárias dos órgãos e de especialistas em saúde, o presidente destila ignorância, insanidade, egoísmo, com sua distopia. Além do medo da doença, o brasileiro, tanto quem apoia como quem se opõe ao governo, tem vivido à flor da pele cada vez que Bolsonaro se pronuncia ou toma alguma atitude. O coronavírus, o distanciamento social, mais de 14 mil mortos até aqui, o colapso do sistema de saúde, o desemprego, a fome, a violência, tudo isso e muitos outros problemas, por si sós, já afetam sobremodo o psicológico das pessoas. Vivemos, paralelamente, a pandemia do distúrbio mental que assola a sociedade. E a tendência é piorar.
Bancários da Caixa expostos à Covid-19
No Ceará, 12 agências da Caixa estão fechadas por suspeitas ou confirmações de empregados contaminados pela Covid-19. A medida foi tomada em duas unidades da capital Fortaleza (Virgílio Távora e José Walter) e em dez agências do interior: Baturité, Camocim, Cascavel, Horizonte, Itaitinga, Limoeiro, Pacajus, Pecém, Sobral e Tauá. Segundo Sérgio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a situação só tende a piorar; inclusive, porque o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial começa nesta próxima segunda-feira (18) e continua centralizado no banco.
Atitude criminosa
A Fenae considera a insistência do governo em manter o pagamento do auxílio centralizado na Caixa como uma atitude irresponsável, criminosa, com riscos enormes não só para os mais de 50 milhões de beneficiários – que têm enfrentado filas e aglomerações nas agências – como também para os 50 mil bancários da Caixa à frente deste atendimento essencial à população. Nesta segunda-feira, 18, quase 20 milhões de cadastrados no Bolsa Família poderão fazer o saque do auxílio.
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