“Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês”. Mateus 7:2
Para 76% dos brasileiros, escolas devem continuar fechadas
Para 76% dos brasileiros, as escolas devem continuar fechadas nos próximos dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus, segundo pesquisa Datafolha. Em todas as faixas etárias e de renda e em todas as regiões do país, a maioria da população defende que as aulas presenciais ainda não sejam retomadas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.016 pessoas de todo o país na terça-feira, 23 e na quarta-feira, 24 de junho, por telefone, modelo que evita o contato pessoal entre pesquisadores e entrevistados e exige questionários mais rápidos. O resultado da pesquisa mostra que, apesar de a maioria da população (52%) concordar com a reabertura do comércio em estados e municípios neste momento da pandemia, uma proporção bem menor (21%) defende a reabertura das escolas. Para especialistas em educação e infectologistas, o pouco apoio para a retomada das aulas presenciais pode ser pelo temor de que os alunos não sigam as regras de distanciamento, devido à infraestrutura das escolas ou por causa dos deslocamentos necessários para chegar às escolas. Para 57,6% dos diretores de escolas públicas e particulares, as equipes não estão prontas para retomar as atividades presenciais. Os dados são de pesquisa feita pela Nova Escola com 9.500 professores —367 deles gestores escolares — da educação básica (da educação infantil ao ensino médio) de todos os estados brasileiros.
Estudo mede crença dos brasileiros em diferentes teorias a respeito do novo coronavírus
Um estudo realizado pela Ipsos em 16 países avaliou o grau de aceitação da sociedade sobre diferentes teorias a respeito da transmissão do novo coronavírus. Aos participantes do levantamento, foram apresentadas nove menções a serem classificadas como verdadeiras ou falsas. A teoria mais aceita globalmente é a de que o vírus pode sobreviver por até 3 dias em superfícies. No Brasil, 61% acreditam na premissa. O Reino Unido e o Canadá, ambos com 69%, são os países cujos entrevistados mais corroboram a hipótese. Por outro lado, na China, somente 39% classificam a alegação como verdadeira. Outra hipótese com um índice alto de aceitação é a de que a Covid-19 pode ser transmitida por pacotes e caixas enviados do exterior. Entre os ouvidos brasileiros, 45% concordam com a tese. Aqueles que mais acreditam são os indianos (54%) e os que menos, italianos (11%).
A cada 5 brasileiros, 1 acha que hidroxicloroquina cura Covid-19; 7% acham que alho protege
Para 18% dos entrevistados no Brasil, a hidroxicloroquina é uma cura para o novo coronavírus. A Índia é o país com maior confiança na teoria: 37%. No Reino Unido, em contrapartida, só 2% creem na eficácia da droga para o tratamento da doença. Passando de fármacos para medicamentos alternativos, 7% dos brasileiros acham ser verdadeira a premissa de que comer alho protege contra a infecção por Covid-19. Além disso, dois em cada 10 ouvidos (22%) no Brasil categorizam como verdadeira a alegação de que expor-se ao sol ou a altas temperaturas previne a Covid.
Crianças, animais e tecnologia
No Brasil, um em cada dez (11%) acha que crianças não podem ser contaminadas pela Covid-19. Ainda falando sobre imunidade, 19% dos brasileiros acreditam ser verdade que, se um teste de anticorpos mostrar que uma pessoa foi previamente exposta ao vírus, ela não corre o risco de ser contaminada novamente. Com relação aos métodos de propagação do coronavírus, de acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados no Brasil creem que animais de estimação podem transmitir Covid-19. Por fim, 5% dos brasileiros assumem ser verdade que a tecnologia 5G é transmissora da Covid-19.
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