“Quão grande és tu, ó Soberano SENHOR! Não há ninguém como tu, nem há outro Deus além de ti, conforme tudo o que sabemos.” 2 Samuel 7:22
Brasil está entre os 10 países com maior taxa de criminalidade na pandemia
A plataforma Numbeo realizou nas últimas semanas uma pesquisa sobre os índices de criminalidade e segurança em mais de 130 países durante o isolamento social devido ao coronavírus, e o resultado brasileiro é desesperador. Nosso país aparece na 7º posição no ranking do índice criminal, com porcentagem estimada em 68,31 – ou seja, o Brasil está entre os 10 países mais perigosos para se viver por conta dos erros da população e do poder. Obviamente na mesma posição, a porcentagem do índice de segurança nacional é calculada ao contrário da do primeiro índice, indicando 31,69. Ainda de acordo com o estudo da Numbeo, o país que está no topo da lista também é sul-americano: a Venezuela aparece com uma taxa de criminalidade em torno de 84,36%. Papua Nova Guiné e África do Sul são as nações que ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking, com o índice estimado em 80,04% e 77,29%, consecutivamente. A Fundação Getúlio Vargas e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública realizaram um levantamento recentemente com mais de 1.500 policiais no país, registrando que em cada estado mais de 50% deles admitiram sentir medo de contrair o COVID-19. Além disso, apenas 34% destes afirmaram receber qualquer tipo de treinamento para trabalhar na pandemia.
6 em cada 10 brasileiros tiveram aumento no custo de vida durante a pandemia
Para 60% dos brasileiros, os gastos com alimentos, produtos e serviços para si e suas famílias aumentaram desde o início da pandemia do novo coronavírus. Este é o resultado da pesquisa Ipsos Essentials: Cost of Living Amid Covid-19, realizada pela Ipsos com 18 mil entrevistados – sendo 1.000 do Brasil – de 26 países. Enquanto seis em cada 10 notaram uma alta no custo de vida, 15% disseram que os gastos diminuíram e 25% não sentiram diferença alguma nas contas no fim do mês. O impacto da Covid-19 para a população brasileira é muito similar à média global. Considerando o total de participantes do estudo, 60% relataram aumento nos gastos, 12% perceberam uma diminuição e 29% disseram que os custos são os mesmos de antes da pandemia.
O que pesa no bolso do consumidor?
Na percepção dos entrevistados brasileiros ouvidos pelo levantamento, as compras de mercado – alimentação e produtos de limpeza – são as que mais alavancaram a alta nos custos durante a pandemia: 65% disseram ter tido gastos maiores nesses itens. Para 29%, permaneceram iguais e, para apenas 6%, os gastos diminuíram. Os custos fixos, como serviços de água, energia e gás, também estão entre os que mais cresceram, na opinião dos participantes do Brasil. Para 46%, houve aumento nessas contas, 45% disseram estar iguais e 9% tiveram diminuição nos gastos. Já o valor dispendido em impostos ficou maior para 33%, enquanto 7% relataram queda nos custos e 60% não notaram diferença. Em contrapartida, outras despesas ficaram menos custosas. É o caso dos gastos com transporte que, para 35% dos brasileiros, estão menores. Se mantêm os mesmos para 42% e aumentaram para 23%. Diminuíram também, para 34% dos entrevistados, os custos com roupas, sapatos e acessórios. Já 20% disseram que estão gastando mais e 46% não perceberam nenhuma mudança no bolso. O estudo on-line foi realizado com 18.000 entrevistados com idades de 16 a 74 anos em 26 países, entre os dias 22 de maio de 05 de junho de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,1 p.p..
0 comentários