“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” Hebreus 11:6
Eleições em Iguatu
Mais uma semana agitada no cenário político local. Quando se esperava que a maior novidade da campanha fosse a desistência do candidato Marcos Sobreira (PDT), eis que a tal da “política dinâmica”, como vaticinou Gonzaga Mota, ex-governador do Ceará, incendiou os bastidores da disputa. Foram tantos acontecimentos que fica até difícil acompanhar tudo e apresentar aqui, por falta de espaço. As redes sociais são o termômetro, ainda mais por conta da pandemia que impõe distanciamento social.
Pegou mal
Ednaldo Lavor foi o único que faltou ao debate entre os candidatos a prefeito promovido pelo Instituto Dom Mauro, com apoio da URCA e da FECLI-UECE, transmitido pela Mais FM. A ausência foi criticada durante o evento pelos oponentes. Na internet, os memes proliferaram. Em nota, a coligação disse que o não comparecimento dele foi para evitar aglomerações em respeito à determinação da justiça eleitoral e dos protocolos de saúde. No entanto, enquanto o debate acontecia no campus Humberto Teixeira, nas redes sociais circulavam vídeos do candidato, acompanhado de apoiadores, em visita porta a porta nas vilas Neuma e Moura.
Entre tapas e beijos
Após o rompimento com direito a acusações sérias de perseguição, corrupção e juras de ódio eterno, os agora aliados, ex-adversários, antes aliados, que já foram adversários, Ednaldo e Marcos juraram amor eterno, ou até que passe a eleição. O intuito é derrotar o candidato Agenor Neto (MDB). No palanque mais dinâmico da política nacional, Ednaldo colocou no mesmo saco simpatizantes de Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Inácio Arruda (PCdoB), Tasso Jereissati, FHC e José Serra (PSDB) além de Bolsonaro (sem partido). Que ideologia que nada! O que vale é se manter no poder.
Coerência
O professor Wilame Felipe, que era candidato a vice na chapa de Marcos, lançou nota pública indicando apoio ao candidato José Mácio (Psol). Segundo Wilame, que é filiado ao PT, sua escolha se deu pela aproximação do viés ideológico de oposição ao governo Bolsonaro.
Polícia Federal
Nessa sexta-feira, 06, a PF fez operação em Iguatu tendo como alvo um escritório de assessoria jurídica ligado ao deputado Agenor Neto. A investigação era para averiguar se ali havia milícia armada, composta por policiais que intimidavam eleitores, coagindo-os a votar em um candidato e não em outro. Até o momento não se configurou flagrante nem provas da denúncia. Agenor classificou como perseguição de seus adversários e pediu que a PF e o Ministério Público investiguem denúncias de desvios na merenda escolar e superfaturamento e favorecimento da compra de caixão e coroas funerárias feitas pela Prefeitura.
Adição e subtração
A sexta-feira também marcou a vinda a Iguatu do senador Cid Gomes (PDT), do deputado federal Domingos Neto (PSD) e seu pai Domingos Filho. Os três fizeram transmissão em rede social ao lado de Ednaldo e Marcos Sobreira em apoio à reeleição do atual prefeito. O ato gerou expectativa e provocou dissidências entre apoiadores. Policiais militares simpatizantes da campanha de Ednaldo sentiram certo desconforto com a presença de Cid que em março passado, em Sobral, avançou com uma retroescavadeira contra militares que haviam paralisado suas atividades em protesto contra o governo estadual. Maior desconforto sentiram os apoiadores de Bolsonaro quando Cid atacou duramente o presidente. Os bolsonaristas não gostaram ainda mais porque Ednaldo silenciou, ou seja, consentiu as críticas feitas por Cid.
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