“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios”. Romanos 12:10
Finalzinho da pandemia (SQN)
Os números de infectados e de óbitos do coronavírus não param de crescer no país. O Ceará registrou nessa semana aumento de mais de 50% de mortes em decorrência da covid-19 em relação à semana passada. Em Iguatu, os dados divulgados pela secretaria de Saúde apontam aumento de infectados. De segunda-feira, 07, a ontem, 11, foram 211 notificações, das quais 122 foram positivas para a covid-19. O número é preocupante, uma vez que 58% dos testados foram confirmados infectados. Outro fator que merece atenção é a baixa quantidade de testes realizados, o que pode mascarar o real cenário da pandemia na cidade.
Como se explica?
Os números da covid-19 em duas cidades da região chamam atenção. Iguatu tem 103.074 habitantes, segundo estimativa do IBGE, e apresenta 4.657 casos confirmados de coronavírus. Quixelô tem 16.147 habitantes, também segundo o IBGE, e apresenta 7.195 casos confirmados. A população de Iguatu é quase sete vezes maior que de Quixelô, no entanto o número de casos confirmados de covid-19 naquela é quase 6 vezes menor do que nesta.
Alunos pobres em países ricos têm melhor desempenho do que estudantes ricos em países em desenvolvimento
Essa é a conclusão a que chegaram dois pesquisadores da Universidade de Harvard que elaboraram uma ferramenta estatística inédita capaz de traduzir para uma única escala, resultados educacionais de diferentes avaliações ao redor do mundo. Entender as causas e as implicações da diferença de capital humano é uma das principais preocupações dos economistas. Além disso, compreender prioridades educacionais e saber onde gestores devem intervir também são aspectos muito estudados pelos especialistas. Patel e Sandefur compararam o impacto da renda familiar para bancar estudos e o sistema educacional do país no qual se estuda. Resultado: alunos brasileiros de famílias ricas têm desempenho educacional inferior a alunos pobres de países como Coreia do Sul e Rússia, por exemplo.
MEC autoriza ensino remoto enquanto durar a pandemia
O Ministério da Educação (MEC) homologou a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que afirma que as escolas públicas e particulares do País podem oferecer ensino remoto enquanto durar a pandemia. O documento foi motivo de intenso debate e esperava aprovação desde outubro. Depois de longa negociação com o ministro Milton Ribeiro, o CNE tirou a data “31 de dezembro de 2021” do texto. Sem a resolução, havia uma lacuna sobre como as escolas poderiam operar em 2021, o que levaria à judicialização, já que a continuidade das aulas e atividades on-line é dada como certa no ano que vem.
Pesquisa mostra que a reabertura de escolas particulares não aumentou contágio
Um levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Escolas Particulares em parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo indicou que a retomada das atividades nas escolas privadas não resultou em uma maior infecção pelo coronavírus. Pouco mais de 700 instituições foram questionadas pelo estudo ao longo do mês de novembro. Desse total, 87% dos colégios relataram não ter sequer um caso registrado de Covid-19. Entre os professores, contudo, o número é um pouco menor, mas ainda otimista: 75% disse não ter pegado a doença.
Empatia
“Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada”. Clarice Lispector (100 anos: 10-12-2020)
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