“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão”.
Erosão da democracia
O ministro do STF Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, declarou que a erosão da democracia já não tem mais ocorrido através de golpes militares com generais, mas com líderes eleitos pelo voto popular. Barroso criticou também o populismo de líderes que manipulam medos da população.
Desinformação
Na última terça-feira, 23, oito jornais brasileiros publicaram um anúncio da Associação de Médicos pela Vida defendendo supostos tratamentos precoces contra a Covid-19. Editorial da Agência Lupa desmentiu a existência de tais tratamentos e outro artigo questionou os critérios para a admissão de publicidade em casos em que ela possa prejudicar o trabalho do próprio jornalismo profissional.
Volta às aulas presenciais exige motivação dos estudantes
Neste momento, além dos cuidados com o distanciamento social, é preciso também ter um cuidado especial com a parte emocional de cada estudante, já que muitos voltam desmotivados e com perdas de aprendizado. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 44 milhões de crianças e adolescentes passaram da sala de aula para o ambiente on-line devido à pandemia em 2020 no Brasil. Destes, 5,5 milhões não conseguiram continuar o aprendizado em casa, abandonando os estudos. A pedagoga Bruna Duarte Vitorino diz acreditar que 2021 será importante para recuperar conteúdos. “Ainda estamos em um momento de incertezas, por isso, muitos alunos ainda estudarão de maneira remota e precisam se esforçar um pouco mais para manter o ritmo de estudos a distância.”
Aulas ao ar livre ganham espaço para evitar contágio e uso excessivo de telas
Com um ano de pandemia, distanciamento social e uso intenso de telas, as experiências ao ar livre estão valorizadas e ganharam espaço também na educação. A adaptação de parte das aulas presenciais para ambientes externos, quadras, praças e parques passou a ser vista como uma forma de reduzir as chances de transmissão do vírus da covid-19 e ampliar o contato com a natureza. Adotada em países como Dinamarca, Estados Unidos e Espanha, a proposta também ganhou força em algumas escolas públicas e particulares brasileiras. A medida inclui desde a educação infantil até o último ano do ensino médio, com conteúdo de diferentes disciplinas. Ela é recomendada por instituições internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por governos e por entidades médicas e científicas, como a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Pandemia leva 65% dos países pobres a cortar orçamento para educação
A crise global de Covid-19 afetou em cheio os orçamentos para educação em países de rendas baixa e média baixa. Em geral, o auxílio para o setor cresceu 21% nos últimos 10 anos com apenas um período de cortes, entre 2010 e 2014, com os efeitos da crise financeira global. Desde 2014, os investimentos se recuperaram aumentando 30% num recorde de quase US$ 16 bilhões em 2019. Mas com a pandemia, o cenário mudou e mais de 65% dos países mais pobres estão reduzindo o orçamento para as escolas, o que deve provocar um impacto negativo nos próximos anos. Os dados são do relatório do Banco Mundial e da Unesco, Monitor do Financiamento para Educação, EWF na sigla em inglês.
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