Os filhos e os acolhidos de Iguatu e suas relações com a cidade

25/01/2020

Por ocasião do aniversário da emancipação política de Iguatu, comemorado neste sábado, 25 de janeiro, o jornal A Praça foi às ruas ouvir os cidadãos, filhos naturais de Iguatu e também aqueles que por aqui aportaram e foram acolhidos, para saber qual a relação deles com a cidade, e o que pensam sobre suas nuances, seus encantos, suas expectativas e desejos.

Samira Cavalcante, gerente da Ortomol

“Meu nome é Samira Cavalcante, sou da cidade de Sousa-PB, há cerca de seis anos vim morar na cidade de Iguatu-Ce. Uma cidade pacata, com muitas pessoas acolhedoras e amigas. A minha vinda para cá se deu em virtude de ter me casado com um iguatuense. Aqui me graduei em Serviço Social no IFCE, apesar de não exercer a profissão de Assistente Social, mas sou muito grata por trabalhar na Ortomol, uma empresa séria que visa promover a qualidade das pessoas, com a garantia nos serviços prestados. Gostaria de parabenizar a cidade de Iguatu pelos seus 167 anos de emancipação política, e abraçar o povo pela acolhida, fazendo desse lugar o meu lar e buscando aproveitar as boas amizades conquistadas. Que os governantes vejam o grande potencial dessa terra, tornando-a mais forte e mais desenvolvida”. – Samira Cavalcante, gerente da Ortomol

Dom Edson de Castro Homem, Bispo Diocesano

“Felicito a todos os iguatuenses, pela festa do Dia do Município. Sei que haverá uma missa, na igreja de Senhora Santana, estarei presente com o coração e também com a minha ação de graças, por tudo aquilo que Iguatu representa para seus habitantes. Iguatu é uma cidade muito bonita, tranquila, muito agradável, eu me sinto muito feliz em ser o bispo diocesano de Iguatu e falo bem da cidade para todas as pessoas que me perguntam. Eu gostaria muito que chovesse, que fosse um inverno com bastante água, não excessivamente para não criar problemas, mas o suficiente para a lavoura e as pessoas todas que habitam nesse território possam se sentir agraciadas. A água é vital, sem dúvida nenhuma. Iguatu é cidade de povo muito caloroso, muito trabalhador, e eu gosto muito de gente que trabalha, e gente que seja capaz de manifestar afeto, compreensão e ternura pelo seu semelhante. Só posso dizer que estou feliz e agradeço muito a recepção em todos os lugares que vou e a graça de poder ser bispo de Iguatu. Um abraço a todos e a cada um”. –Dom Edson de Castro Homem, Bispo Diocesano, oriundo do Rio de Janeiro, está em Iguatu há 04 anos e meio.

Cláudia Alcântara, empresária

“Doce, amada e querida Iguatu. Falar de você é como voltar ao passado, é lembrar das brincadeiras de rua, dos sonhos de criança e a espera por setembro para comprar bolas, rodar na roda gigante, andar de cavalo e comer maçã do amor na exposição, sem esquecer da nossa querida Praça da Matriz que fez e faz parte da história de muitos dos seus filhos. Ahh! Meu Iguatuzim, como eu sou apaixonada por você! Sou grata por ter nascido, crescido, ter sido inserida no comércio local, ter construído uma família, grandes amigos. Tive a oportunidade de morar em outros lugares, mas o melhor de tudo foi ter voltado para casa, me sinto enraizada aqui. Embora você tenha crescido, ainda respiramos ares interioranos e esses são de fato apaixonantes. Torço muito para que a nossa querida e amada Iguatu encontre governantes capazes de pensar no seu desenvolvimento e no bem do seu povo, a nossa população anseia por esse crescimento e evolução visto que somos cidade polo e temos potencial para isso, basta que encontremos as pessoas certas e que olhem para a nossa Iguatu com empatia e sem vaidade própria. Feliz Aniversário minha querida e amada cidade!”. – Cláudia Alcântara, empresária

Luiz Kellio Costa Fernandes

“Sou apaixonado por Iguatu! Minha cidade natal é Deputado Irapuan Pinheiro, moro no Iguatu há 6 anos. É uma honra fazer parte da história dessa cidade, cidade essa que abriu as portas para mim, o mercado de trabalho sempre me recebeu muito bem. Tive muitas ajudas de conterrâneos dessa cidade que hoje se tomaram minha família.  Eu amo Iguatu!”. – Luiz Kellio Costa Fernandes, 24, acadêmico de Pedagogia

Maria Jocenilda Lima

“Eu já tinha um pequeno comércio onde eu morava, em Senador Pompeu, mas eu queria evoluir. E uma das coisas que me motivou a mudança para Iguatu foi meu filho ter passado no vestibular. E com isso me impulsionou e mudei para cá com minha irmã e meu filho. E cheguei já com a ideia de colocar uma nova loja aqui em Iguatu, onde eu poderia continuar a vender as coisas que eu já vendia, e acrescentando novos e diferentes produtos. Assim, abri a JV variedades”. – Maria Jocenilda Lima (Joyce), empresária.

Neyrivânia Magalhãe

“Vir para Iguatu para mim foi muito bom. Me senti atraída pelo fato de ser uma cidade grande, ter qualidade de vida e ser um polo para os negócios. Isso pesou muito, foi um fator positivo. E engraçado é que eu já havia morado aqui dos 04 aos 09 anos de idade, então acho que eu já gostava de Iguatu. Graças a Deus, hoje tenho minha loja física, mas comecei de porta em porta. Sou grata a Iguatu e sua gente que me abraçaram de uma forma incrível, muito amável. Gosto muito de viver aqui, para mim é cidade de pessoas muito hospitaleiras, que sabem acolher quem chega. Me sinto muito acolhida. Minha palavra para Iguatu é de gratidão”. – Neyrivânia Magalhães, empresária do segmento de aluguel de vestuário para noivas e debutantes, oriunda de Quixadá

“Iguatu é uma cidade que conquista, pelas pessoas, pelo seu comércio, pelo desenvolvimento em si. É um lugar que sabe acolher quem chega. É uma cidade de pessoas solícitas, pessoas solidárias e que sempre chegam junto uma das outras, na hora da necessidade, para se igualar, para se ajudar e isso é fundamental, numa escala de busca por qualidade de vida. Neste aniversário, que Iguatu tenha mais mil e muitos anos, se Deus quiser, e que continue com a mentalidade que o povo tem aqui de ajudar e ser ajudado, porque nós não somos nada, se não reconhecermos um ao outro como irmão”. – Tadeu Vasconcelos Alves, gerente comercial, natural de Recife/PE, já esteve em Iguatu em época anterior gerenciando uma loja do segmento de motocicletas, depois retornou, agora para montar seu próprio negócio do ramo de ‘chegue-pague’

Wilson Maia

“Iguatu: uma dádiva a sorte de nascer aqui. Berço de muitos valores humanos, terra de raros encantos. Família, amigos, trajetória de vida, enfim, minha cidade querida, abro meus braços pra ti”. Wilson Maia Lima Verde, arquiteto, filho natural de Iguatu

Miguel Felipe

“Iguatu é meu torrão natal. E hoje não voltaria a deixá-lo. Por carência na educação do meu município à época, morei em Fortaleza e ao término do segundo curso superior resolvi buscar em Brasília meu futuro. Acabei por voltar à minha terra natal. Aqui foi onde pude nesses últimos 26 anos acompanhar meus pais até seus últimos dias e projetar minha vida profissional. Estar em Iguatu é estar na bucólica Praça da Matriz aos sábados encontrando os amigos. É topar em cada rua e cada esquina pessoas que acabam por fazer parte da sua rotina no dia a dia. É conviver com o desenho dos logradouros e prédios de ontem e de hoje. É estar no clube, na barbearia, no restaurante, sem o desconhecido. É aqui neste obelisco que foi fincada a minha espada”. Miguel Felipe, advogado e contabilista

Dr. Tales

“Após uma infância maravilhosa aqui em Iguatu, com minha família, no sítio Paraná, casa da minha vó, em frente ao aeroporto, eu, já pré-adolescente, fui para Fortaleza para estudar e fiquei 10 anos, e me adaptei de tal maneira que nunca imaginava sair de Fortaleza, imaginava que minha vida seria construída por lá. E dez anos depois, depois de formado, surgiu uma oportunidade de retornar à minha terra natal. A princípio, até imaginei que fosse de passagem, para um retorno a Fortaleza, mas eu acho minha veia familiar falou mais alto, minha família paterna e a minha família materna, que são de Iguatu, a família Araújo Mendonça, do meu pai, e Teixeira, da minha mãe, família genuinamente aqui de Iguatu e eu retornei para a nossa terra natal, e para mim é um orgulho grande, poder, já hoje, quase vinte anos após meu retorno de Fortaleza, à nossa terra, para produzir, contribuir, dentro da minha profissão, dentro do associativismo, com o crescimento e desenvolvimento da nossa cidade. Para mim, é uma alegria ter hoje os meus filhos morando aqui no Iguatu, uma nova geração de iguatuenses, quem sabe um dia sigam o mesmo caminho que eu, de crescer, de estudar fora e voltar para contribuir com a nossa terra no futuro. Da minha parte, com certeza desejo muito êxito, muito anos aí pela frente. Eu, minha esposa Paloma, também iguatuense, muitos anos aqui pela frente de trabalho e dedicação e crescimento de nossa terra, amada Iguatu”. – Tales Teixeira de Mendonça, odontólogo

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