Por Bianca Alencar Rolim (Estudante)*
A animação “Wall-e”, da produtora Walt Disney, conta a história de um robô cujo objetivo é cuidar da Terra, que está destruída ecologicamente, e achar uma planta para dar um recomeço ao local, enquanto os humanos estão em uma nave flutuando pelo espaço, na esperança de encontrar algum lugar para habitar. No entanto, fora da ficção, no que concerne à questão dos impactos das práticas cotidianas no meio ambiente, verifica-se uma lacuna na manutenção dos direitos humanos e da natureza, o que configura um grave problema. Nesse contexto, torna-se evidente como causas as indústrias, bem como o descaso da população.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a industrialização é uma das principais causas desses impactos, tendo em vista que as indústrias são as principais poluidoras em corpos hídricos. Sob essa ótica, importa mencionar a série animada “Avatar: A lenda de Aang”, do canal Nickelodeon, a qual retrata, em um dos episódios, uma cidade feita sobre um rio, no qual despeja-se toda a poluição de uma indústria, resultando em um riacho completamente contaminado e impróprio para o uso, assim como para a vida, prejudicando todas as espécies que ali habitam. Tal analogia é evidente na sociedade brasileira, pois fábricas não fazem caso de como sua sujeira afetará o meio ambiente que ali convive. Assim, este fato é impeditivo para que tal problema seja solucionado.
Além disso, evidencia-se que há, no Brasil, uma nociva falta de debate sobre esse tema, fomentando o descaso da população. Nesse sentido, cabe mencionar a filósofa política alemã de origem judaica Hannah Arendt: “Quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada”, ou seja, o ser humano se copia frequentemente, uma vez que a sociedade vê uns aos outros jogando lixo onde não deviam, por exemplo, e não se importa, tendo em vista que, se ela não faz, alguém fará, ignorando sua responsabilidade com o meio ambiente e o próximo. Logo, é lúcido que haja uma observação cuidadosa dessa situação para mudar esse precário cenário.
Portanto, é de urgência que o Ministério do Meio Ambiente, órgão responsável por promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, estimule que as indústrias adotem práticas saudáveis e sustentáveis, para amenizar tais impactos na natureza. Ademais, é crucial que a mídia também faça parte do combate desse problema, fornecendo campanhas e publicações explicativas para informar as pessoas o jeito correto de ajudar a flora brasileira, de uma maneira que beneficie a todos. Desse modo, os impactos negativos das ações humanas ao meio ambiente serão mitigados.
*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
0 comentários