Por Joice Lima e Gustavo Araújo (Estudantes)
O Sistema Nacional de Transplante (SNT) é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplante de órgãos realizados no país. Entretanto, no cenário brasileiro são perceptíveis problemáticas vinculadas ao funcionamento desse sistema. Nesse sentido, impasses relacionados a esse mau desempenho são o tráfico de órgãos e a falta de informação acerca dos protocolos corretos a serem seguidos.
Sob esse viés, o seriado sul-coreano “Round 6” disponível na plataforma Netflix aborda ao longo da série o mercado ilegal de órgãos a partir dos competidores que perdem a vida. Não distante da ficção, muitas famílias enfrentam também o receio de que parte do organismo de seus familiares possa ser vítimas do tráfico. Consequentemente, os pacientes necessitados ficam sem seus benefícios por resultado dessa ilegalidade a qual ainda é iminente na sociedade pela impunidade dos envolvidos.
Outrossim, segundo a plataforma de notícias GZH, a rede pública de transplantes no país é uma das mais eficientes do mundo. Todavia, a carência de informação da população impede o progresso desse sistema. Ademais, nota-se que a falta de visibilidade sobre a importância do debate cotidiano acerca desse ato desprepara as pessoas de terem conhecimento de como posicionarem-se diante do tema.
Portanto, evidencia-se a necessidade de o Ministério da Justiça, em parceria com o SNT, ampliar e efetivar a fiscalização dos materiais que irão ser transplantados. Outrossim é preciso identificar os responsáveis por realizar o tráfico, incentivando denúncias populares a fim de combater essa problemática. Por outro lado, urge também o esclarecimento desse assunto para a sociedade com o fito de ajudar a responder firmemente, e sem receio, sobre a decisão de doar órgãos. Desse modo, os impasses relacionados ao tema poderão ser amenizados e assim mais pessoas serão salvas.
*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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