O deputado Agenor Neto (MDB) usou suas redes sociais para anunciar a vinda à cidade de Iguatu do secretário de Saúde, Dr. Cabeto. A agenda deve incluir visita aos equipamentos de saúde do município, dentre eles o do Hospital e Maternidade Agenor Araújo (HMAA). A ideia, conforme o deputado, é que o equipamento passe ser ponto estratégico no atendimento aos pacientes da região e receba investimentos para conter o avanço da COVID-19.
O empresário Francisco Edvane Matias Vieira teve morte cerebral na noite desta segunda-feira, 13, em Fortaleza. Há duas semanas ele tentava superar um quadro de pneumonia viral, e após ficar entubado respirando com ajuda de aparelhos teve sua saúde agravada quando ainda esteve internado no Hospital São Camilo de Iguatu. Transferido para internamento na capital cearense, seu quadro clínico permaneceu apresentando instabilidade, até o seu falecimento.
Desde que as sessões do parlamento iguatuense foram interrompidas diante das medias de isolamento social para evitar o avanço da COVID-19, que os parlamentares concentravam suas atividades de maneira limitada aos gabinetes da Câmara Municipal de Iguatu (CMI).
Nesta segunda-feira, 13, o município de Iguatu através de decreto assinado pelo Prefeito Ednaldo Lavor (PSD) anunciou a decisão de fechar acessos da cidade por causa aumento dos casos do novo coronavírus. A decisão de caráter temporário visa limitar de maneira drástica o fechamento das entradas que ligam o município de Iguatu as cidades de Jucás, Acopiara, Icó e Várzea Alegre, por meio de barreiras de contenção e redução de fluxo de trânsito entre as regiões.
Como medida profilática contra a pandemia do novo coronavírus, a Campanha ‘Iguatu com Máscaras’ mobiliza uma rede de voluntários desde sábado, 11, que fazem a distribuição dos itens de maneira gratuita à população iguatuense. A ação tem a coordenação da Secretária executiva de Política sobre Drogas do Governo do Estado, Mirian Sobreira.
O que sempre foi uma tradição virou motivo de frustração. A tradicional comercialização do pescado nos dias que antecederam a sexta-feira santa, no centro de Iguatu foi sensivelmente prejudicada por causa da crise do Coronavírus. Um dos locais de grande circulação e frequência de clientes, o Mercado do Peixe, na Av. Agenor Araújo estava fechado. Os comerciantes do produto atendem o Decreto do governador Camilo Santana que determina o fechamento de pontos comerciais em locais específicos, para evitar aglomerações e consequentemente a transmissão do vírus. Com isto, quem precisava comprar o peixe da Semana Santa teve que improvisar. “Lá em casa nós abdicamos do peixe e comemos queijo e omelete de sardinha, ainda tentei comprar o peixe, mas nos locais onde fui, tudo fechado, acho que muita gente deixou de comprar, viu”, contou o comerciário José Wilson Gomes, 31.
Para tentar barrar a expansão do coronavírus, vários governos pelo mundo determinaram quarentena em seus países, com fechamento de serviços não essenciais, proibições de viagens e de reuniões. Alguns com regras rígidas, que incluem prisão para quem as desrespeita. Outros vão endurecendo as restrições com o tempo, em um processo de tentativa e erro. Segundo estimativas, um terço da humanidade está sob esse tipo de isolamento. O jornal A Praça entrevistou cinco iguatuenses em três países e perguntou como tem sido o dia a dia no confinamento – muitos deles se isolaram antes mesmo das determinações oficiais – e o que diriam a quem está começando agora a viver essa experiência.
Numa das fases mais difíceis para a saúde pública de Iguatu, quando o município poderá entrar numa inevitável epidemia por causa do coronavírus, mediante as previsões do Governo do Estado, pelos órgãos oficiais e autoridades, o A Praça publica nesta edição entrevista exclusiva com o secretário de Saúde do município, o enfermeiro Georgy Xavier. Na abordagem feita por toda a equipe do jornal, o secretário falou sobre os casos de mortes ocorridas, a paciente recuperada, a estrutura montada para enfrentar uma possível epidemia, o tratamento de pacientes de casos confirmados e as medidas adotadas para inibir as aglomerações, fator considerado vital para diminuir os riscos de transmissão do vírus
Mesmo em tempos de pandemia, os garis se desdobram para manter coleta de lixo e varrição em dia. Enquanto grande parte da população está em casa respeitando decreto do governo e mantendo o isolamento social, para os bravos trabalhadores da limpeza pública ficar em casa só mesmo nos dias de folga do trabalho diário.
A pandemia do coronavírus mudou um dos principais eventos religiosos da Diocese de Iguatu. A Páscoa deste ano está sendo virtual e sem a presença de fiéis, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde e das autoridades públicas. A Igreja Católica celebra nestes dias a Semana Santa, período central da fé cristã, que tem seu ponto alto na Páscoa do Senhor: o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Até o ano passado, as solenidades reuniam milhares de fiéis nas paróquias e ruas da cidade para participar, por exemplo, da procissão do Cristo Morto, na Sexta-feira Santa, e da Vigília Pascal, no Sábado Santo.