Narrativas de moradores mais antigos dão conta que o nome ‘lagoa da Bastiana’ foi para homenagear uma mulher, de nome ‘Sebastiana’, que morava numa casinha simples de taipa nas margens da lagoa, e que era da água do reservatório que ela se servia para tudo. De acordo com os antepassados, a mulher idosa, de estatura pequena, pele escura, cabelo ‘ralo’, liso e escuro, de pés descalços, era vista com frequência transportando na cabeça um pote pequeno de barro cheio d’água.
Pelo jeito a mulher realmente existiu, pois não somente a lagoa ganhou seu nome, mas também o restaurante do terminal rodoviário de ‘Restaurante da Bastiana’. As histórias que relatam sobre a moradora ilustre das margens da lagoa é que ela era descendente dos índios que habitavam a região antes da chegada dos ‘colonizadores’.
Se a mulher existiu ou não, o fato é que dificilmente alguém vai conseguir tirar da cabeça das pessoas o nome que ela deixou para identificar este importante manancial natural que margeia o centro e bairros próximos.
Na história mais recente, mais precisamente no final da década de 1970, ainda na gestão do prefeito João Elmo Moreno Cavalcante (1977/1982), foi que a lagoa foi dividida em duas partes, para fazer surgir a Perimetral. Antes disso, todo o fluxo do trânsito era pelo Centro de Iguatu. Os veículos de passeio, carga ou coletivos que transitivam do Norte, destino Fortaleza ou Cariri e vice-versa, tinham que passar pelo centro de Iguatu. Um benefício para alguns comerciantes e camelôs que ganhavam a freguesia viajante, mas um transtorno para a cidade. Foi aí que veio a ideia de emendar as duas pontas da CE-060 justamente com a estrada carroçal, que depois virou Perimetral. Antes era só a continuação da rodovia CE-060, passando dentro da lagoa.
Reforma
Nas obras de reconstrução, agora em andamento, um trecho por onde foi iniciada a restauração se aproxima da fase de colocação do piso. Será oportuno para os engenheiros testarem o impacto do material recebendo o peso dos veículos.
O engenheiro Aderlou Feitosa, responsável pelas obras, autorizou ‘fresar’ um trecho com asfalto original. Segundo ele, ‘fresar’ é uma operação que retira a primeira camada do asfalto deixando uma camada superficial mais fina. Este trecho, inclusive liberado para tráfego, expôs buracos e parte da base construída com piçarra. Mas fresar é preciso, pois a partir desta operação é que a obra segue, com a retirada da base antiga, para a colocação de brita, areia, pó de pedra, sub-base e a nova base, sendo esta a última, antes do piso intertravado.
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