Criminosos usam nome de facção para ameaçar e extorquir dinheiro das vítimas

Uma nova modalidade de crime está em andamento e a Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Iguatu, alerta a população em relação a este novo golpe que tem surgido. Através do aplicativo WhatsApp, criminosos tentam extorquir dinheiro das vítimas. De acordo com o que a polícia já conseguiu apurar até agora, os bandidos ligam para as vítimas se fazendo passar por membros de facções criminosas e, com ameaças, tentam extorquir dinheiro das pessoas.

De acordo com informações da Polícia Civil, recentemente um homem que usa rede social foi abordado no WhatsApp com a mensagem de um desses criminosos. A vítima, que preferiu não se identificar, relatou que o golpista entrou em contato com ele se apresentando como membro da organização criminosa Comando Vermelho. A polícia observa que apesar da organização criminosa ser conhecida por ser do Estado do Rio de Janeiro, o suposto criminoso usava um número com DDD 88 do Estado do Ceará.

A Polícia Civil ressaltou que quando a vítima procurou a delegacia para denunciar o crime, foi informada que aquilo não passava de um golpe. Além disso, foi orientada a bloquear o número e não fornecer nenhuma informação sua ou de sua família.

Modus operandi

A Polícia Civil adverte que todos esses golpes seguem um mesmo padrão. Os criminosos alegam nas mensagens que a pessoa supostamente denunciou o tráfico e eles vão matá-la. Normalmente eles argumentam que querem ‘entender o lado’ da vítima e cobram valores em dinheiro para não matar a pessoa. Ainda segundo a polícia, os estelionatários costumam ameaçar a vítima ao ponto de provocar medo e colocam a sua família na situação falando que sabem o seu endereço. Segundo a polícia, tudo isso trata-se uma estratégia dos bandidos para tirar dinheiro da vítima.

De acordo com a Delegacia Regional de Polícia Civil, este tipo de golpe está ocorrendo em maior número envolvendo empresários e comerciantes, pois são pessoas que muitas vezes, disponibilizam seus contatos e endereços nas redes sociais.

A polícia orienta que as vítimas não repassem nenhuma informação pessoal ou de familiar, e se desconfiar, imediatamente realizem o bloqueio desses contatos e não façam nenhuma transferência de dinheiro para desconhecidos. E caso seja necessário, procurem a Delegacia de Polícia mais próxima.