O prefeito eleito de Iguatu, Roberto Costa Filho (PSDB), deu início ao processo de transição de governo ao protocolar na Prefeitura o ofício com a lista de membros que compõem sua equipe de transição nesta terça-feira, 21. Já na quinta-feira, 24, ele comunicou seu primeiro encontro com parte dos vereadores eleitos.
A coordenação da transição ficará a cargo de Laelton Alencar. A equipe reúne profissionais de diversas áreas, incluindo a Procuradoria Geral do Município, com advogados como Hudson Breno, Edmilson Filho e Wiliana Silva.
Além dos advogados, o grupo conta com especialistas em contabilidade, saúde, educação e infraestrutura, formando um time diversificado que promete trazer uma visão abrangente para a gestão que se inicia em 2025.
Na busca por consolidar sua base de apoio, Roberto Costa utilizou suas redes sociais para anunciar uma reunião com nove vereadores. “Tive a satisfação de reunir alguns dos vereadores eleitos de nossa querida Iguatu. O diálogo e o trabalho conjunto são fundamentais para construirmos uma cidade melhor para todos”, afirmou.
Participaram do encontro os vereadores eleitos Alyson Barreto, João Torres, Wellington Uchôa, Wilamys Alencar, Liciane Silva, Zilfran Ferreira, Sávio Sobreira, Diego Felipe e Pablo Neves.
Cenário político
A nova composição da Câmara Municipal para o período de 2025 a 2028 traz desafios para a governabilidade de Roberto. Apenas Willamys Alencar (PSDB) foi eleito de seu grupo, enquanto Dr. Ronald Bezerra (União Brasil) sinalizou alinhamento com a oposição. O atual prefeito Ednaldo Lavor (PSD) celebrou a vitória de Roberto e destacou a formação de uma base sólida com oito vereadores que o apoiaram anteriormente, fortalecendo sua posição na Câmara.
Se confirmar a possibilidade de contar com 11 vereadores aliados, o novo prefeito poderá facilitar a aprovação de projetos e buscar consenso na eleição da mesa diretora da Câmara.
Oposição
Por outro lado, a oposição começa a se estruturar com a formação de um bloco liderado por vereadores do MDB e PT, como Lindovan Oliveira (MDB), Louro da Barra (MDB), Cida de Gesser (MDB), Pedro Uchoa (PT) e Joaquim Pezão (PT). Esse grupo, com histórico crítico, promete atuar em contraponto às propostas do novo governo, intensificando a disputa política na cidade.
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