Motivado pela 56ª Edição da Exposição Agropecuária e Industrial EXPOIGUATU, o presidente do Banco Nacional do Nordeste (BNB), Romildo Rolim, esteve na cidade. Com a imprensa ele falou do fomento as atividades empreendedoras, o futuro da instituição com o novo Governo Federal, sua recondução ao principal cargo da instituição, o apoio dado ao evento realizado na cidade e aos mais diversos seguimentos da cidade e região. Do Rotary Club de Iguatu ele foi contemplado com o título de sócio honorário uma das mais importantes comendas que se pode ofertar.
A Praça – Como se deu a participação do banco na realização da EXPOIGUATU?
Romildo Rolim – O Banco do Nordeste é um banco de desenvolvimento e tem essa missão de fazer esse formato de banco. Aqui em Iguatu nós servimos o comércio de bens e serviço assim como também nós temos um programa de microcrédito Crediamigo. Na semana da EXPOIGUATU, foram feitos grandes negócios, avançamos bastante aumentando o financiando do pequeno empreendedor urbano formal e informal, para ele fomentar a sua pequena atividade. Junto à exposição entramos com um patrocínio para alavancar os negócios e instalamos um estande para poder atender nossos clientes, fazer negócio e informar a nossa missão aos nossos negócios dos produtos.
A Praça – Nesse cenário de recessão econômica em que é cada vez mais difícil sobressair com o negócio, o banco consegue incentivar essas atividades como a mesma intensidade de outros tempos de período mais favorável?
Romildo Rolim – O Banco Nordeste tem o maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul. Logicamente é o maior do Brasil. Cerca de 65% das operações de microcrédito no Brasil são originárias do Banco do Nordeste. Nós contratamos R$ 17mil operações por dia. Em 2018 desembolsamos 9 bilhões neste ano pretendemos desembolsar R$ 11 bilhões. O ticket médio dessas operações é de R$ 2mil. Queremos fomentar aquelas pessoas que estão com pequenos negócios, tem uma pequena mercearia, pequeno armarinho, pequena vendedora de perfumes, artesão, pois são esses negócios que não tem acesso ao sistema financeiro formal. Vamos oportunizar mesmo aqueles que estejam com nome sujo. Vamos acreditando no empreendedor.
A Praça – Muito se comentou na privatização da instituição. Como internamente a instituição encara essa possibilidade?
Romildo Rolim – Na verdade essa pauta de privatização nunca esteve presente dentro dos órgãos de governança do banco. O que nós temos feito desde o início do ano é mostrando ao governo o trabalho que está sendo feito, da nossa missão de dá crédito, ajudando as pessoas, melhorando a vida delas e fazendo transformações dos municípios, e explorando a competitividade delas. O governo tem sido sensível e tem sim ajudado o Nordeste. Na última reunião do conselho deliberativo com a presença do presidente Bolsonaro, ele acrescentou mais R$ 4 bilhões à programação orçamentária do FNE e com seus ministros sempre próximos. A gente acredita que com trabalho e eficiência da atividade que nós estamos trabalhando vamos cada vez mais e mostrar ao governo que o banco vai sim continuar sendo o banco desenvolvimento da região nordeste.
A Praça – Pela primeira vez um presidente do banco visita a cidade de Iguatu. Aqui o senhor foi agraciado com o título de sócio honorário. Qual o significado disso tudo?
Romildo Rolim – Muito importante. Porque de fato é uma instituição de respeito que transforma para o bem a vida das pessoas. Convergente com a missão do BNB. Como pessoa privilegia e gosto dessas ações. Estou feliz pela homenagem do Rotary agradeço aos membros por me outorgarem essa homenagem.
A Praça – Quais são as regiões que a instituição mais atua?
Romildo Rolim – Sua missão de desenvolvimento é na atuação na área de 9 estados. Num total 1990 municípios com crédito produtivo de longo prazo financiando o agronegócio, indústria, comércio, serviço e infraestrutura, Credamigo e Agroamigo. Nós temos 70% do crédito dessa população, originário do BNB. É um trabalho muito forte e efetivo que tem impacto na vida das pessoas e nos indicadores de desenvolvimento. Vamos fazer com mais velocidade para sermos cada vez melhor quando o assunto for desenvolvimento.
A Praça – Qual a política que o banco trabalha para trabalhar os casos de inadimplência?
Romildo Rolim – Trabalhando com proatividade. Fazendo uma boa gestão da análise do risco de crédito, ofertando o financiamento para os empreendimentos que são viáveis no ponto de vista técnico econômico e financeiro. Se alguma empresa tiver alguma adversidade e não puder fazer o seu pagamento em dia, é só procurar o BNB que ele fará uma reprogramação para poder adequar o fluxo de caixa do cliente e o tempo de auferir a despesa e não ficar com o nome inadimplente.
A Praça – Pela primeira vez um presidente do banco atravessa dois governos. O senhor acredita que o banco está vivendo um novo momento?
Romildo Rolim – O banco vive sim. Porque tem o apoio do governo. Estamos trabalhando com maior efetividade, para atender com maior velocidade nosso cliente. Estamos fazendo ajustes nos nossos processos créditos. Contratamos um montante histórico ano após ano. São recursos expressivos para a região. Com seriedade e integridade vamos aplicar a inserção desses valores e mostrar o impacto nessa região de celeiros de empreendedores.
A Praça – Qual o recado que o senhor deixa ao nosso leitor?
Romildo Rolim – Agradecemos a oportunidade de poder mostrar nosso trabalho. Temos uma missão nobre. Trabalhamos incansavelmente para manter essa missão efetiva. E convido a todos a apresentarem suas ideias e podermos trabalhar juntos um melhor financiamento e crescer junto com o BNB.
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