Primeiro bispo da diocese de Iguatu, Dom Mauro celebra 94 anos de vida com missa

14/05/2019

Os 94 anos de vida do primeiro bispo da Diocese de Iguatu, Dom José Mauro Ramalho, foi celebrado por meio de missa em ação de graças na última terça-feira, 14. Padres, seminaristas, parentes do homenageado e centenas de católicos e amigos participaram do evento religioso.

D. Mauro agradeceu o carinho que recebeu do povo de Iguatu. “É Deus que está na vida de todos nós. Agradeço pela minha vida e de todos. Esta cidade me acolheu e sou muito grato”, disse. “O amor preside a todo resto. O gesto é de generosidade. Minha vida se confunde com parte da história de Iguatu. Obrigado”, disse.

O compositor e músico Zé Vicente homenageou o bispo lembrando que o sacerdote foi importante para a formação de vida pessoal e vocacional quando morou um tempo na casa do bispo.

O monsenhor Afonso Queiroga destacou a importância de D. Mauro para a formação da diocese de Iguatu e de sua trajetória de vida compartilhada por muitos anos.

Bispado

Designado pelo Papa João XXIII, Dom Mauro chegou a Iguatu no dia 03 de fevereiro de 1962, tomando posse no Trono Episcopal no dia imediato, por ocasião da solenidade litúrgica em que se procedeu a Ereção Canônica da Diocese de Iguatu.

Após 38 anos de serviços ininterruptos, Dom Mauro, por decisão papal do Papa João Paulo II, no dia 26 do setembro de 2000, em virtude de ter atingido a compulsória – 75 anos de idade – passou o cajado ao sucessor bispo auxiliar Dom José Doth de Oliveira (in memoriam).

Legado e luta social

O legado de Dom Mauro é marcado pela criação e instalação da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a construção do prédio sede do Seminário Diocesano, instalação e inauguração de diversos departamentos do bispado, edição do Boletim da Diocese, criação do cargo de Vigário Geral, além de diversas outras realizações em benefício da comunidade católica.

Liderou causadas sociais e de interesse popular como a campanha em prol das indenizações dos antigos proprietários da bacia hidráulica do açude Trussu, e lutou ainda pela instalação e funcionamento da Faculdade de Educação de Ciências e Letras de Iguatu (FECLI).

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