Um professor da rede pública foi preso, noite da quinta-feira, 05, pela Polícia Civil acusado de ‘importunação sexual’. A prisão ocorreu a partir de uma denúncia feita por duas estudantes.
Segundo o delegado regional Marcos Sandro, que estava no plantão, duas alunas acusaram o professor de abraçá-las por trás e apalpado as nádegas delas. As alunas, que tiveram a identidade preservada por serem menores, foram até a delegacia e registraram a queixa. Elas foram ouvidas pela nova delegada de Defesa da Mulher e Adolescência, que estava também no plantão, Vanessa Souza Lomônaco. Ainda conforme a Polícia Civil, o fato se deu na escola Edson Luiz Cavalcante Gouveia, no bairro Verde Parque, próximo à biblioteca da unidade de ensino.
O professor foi preso quando chegava a casa. O delegado Marcos Sandro informou que uma equipe de policiais da DP foi até a escola onde o fato teria ocorrido, mas o acusado já havia saído. Segundo ele, os policiais foram até a residência do professor e o prenderam em flagrante. De acordo com a Polícia Civil, o acusado foi autuado pelo crime de ‘importunação sexual’, conforme o que estabelece o artigo 215-A do Código Penal, cuja legislação mudou recentemente e caracteriza crime este tipo de comportamento, quando não há permissão da vítima para o abraço e carícias em regiões íntimas do corpo da mulher, cuja pena pode variar de 01 a 05 anos de prisão.
O nome dele está sendo mantido em sigilo para evitar represálias por parte de outros detentos que também estão onde está recolhido. A audiência de custódia, quando um juiz decidirá pela soltura ou permanência da prisão dele, ainda não foi marcada e o professor permanece recolhido numa unidade prisional.
Mais denúncias
A Polícia Civil investiga outros casos de ‘importunação’ também contra o acusado. O delegado Marcos Sandro Nazaré informou que foi procurado na manhã de ontem na delegacia por outras pessoas que se dizem também vítimas do mesmo tipo de crime praticado pelo professor. Segundo o delegado, as supostas vítimas comparecerão na segunda-feira na delegacia para serem ouvidas pela delegada da mulher.
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