A professora de Língua Portuguesa, Viviane Alves, que leciona para o 8º ano do Ensino Fundamental II na Escola Maria Pacífico Guedes, trouxe uma abordagem cativante para suas aulas: o uso do jornal impresso A Praça. Essa iniciativa não só despertou o interesse dos alunos, como também promoveu uma conexão mais próxima com o cotidiano da cidade, tornando o aprendizado mais dinâmico e significativo.
Viviane também leciona em instituições de ensino privado, e tem mais de 10 anos de experiência utilizando o jornal impresso em suas metodologias de ensino. Para ela, a experiência de manusear o papel, sentir seu cheiro e folhear as páginas para ler as notícias de maneira física cria um impacto único nos alunos.
“Quando trabalho a disciplina de gêneros de notícia e reportagem, particularmente por gostar do jornal A Praça e achar interessante a forma como ele delimita as suas reportagens, trago a edição impressa para a sala de aula. O trabalho textual com os alunos se torna mais rico e envolvente”, afirma Viviane.
A estratégia da professora foi uma forma de trazer uma ferramenta familiar e acessível para dentro da sala de aula, ao mesmo tempo em que oferece aos estudantes a oportunidade de se aproximarem das notícias locais. “A Praça, um jornal com forte presença na região, é ideal para esse propósito, pois permite que os alunos se reconheçam naquilo que leem e compreendam melhor o contexto em que estão inseridos”, disse a professora.
Autonomia dos alunos
“Muitas vezes, é o primeiro contato dos alunos com um veículo de comunicação físico. Eles se surpreendem com as notícias e, muitas vezes, se reconhecem como parte da cidade e da realidade em que vivem”, destaca a professora.
A ideia é fazer com que os alunos não apenas compreendam a estrutura do jornal e os diferentes tipos de reportagens, mas também desenvolvam uma leitura crítica sobre as informações ali apresentadas.
A atividade tem gerado um entusiasmo renovado entre os estudantes, que se mostram cada vez mais interessados no conteúdo abordado. Ao invés de apenas aprender a escrever, eles são convidados a refletir sobre o papel do jornalismo na sociedade e a como as notícias afetam sua vida cotidiana. Esse tipo de abordagem torna a aprendizagem mais concreta e menos abstrata, o que facilita a assimilação dos conteúdos.
Além disso, Viviane destaca que o uso do jornal na sala de aula contribui para a construção da autonomia dos alunos. Eles não são apenas leitores passivos, mas tornam-se sujeitos ativos na produção do conhecimento, ao discutir, questionar e escrever sobre o que acontece em sua cidade.
0 comentários