Com a evidência da Pandemia e a crise econômica instalada, gerando números negativos, o Serviço de Proteção ao Crédito-SPC, ao qual a CDL de Iguatu é afiliada registrou queda no número de consultas que pode chegar a 60%. Um relatório gerado pelo SPC, no chamado ‘Termômetro do Comércio’ e enviado para as CDL’s de todo Brasil, revela que há segmentos do varejo que podem registrar quedas de até 80%. Os dados do SPC mostram o perfil na variação média das consultas feitas no período de janeiro a abril de 2020 e revelam o lado agudo da crise econômica, com a redução do número de acessos. Á medidas que as consultas caem, significa dizer que há menos fluxo de clientes nas lojas, automaticamente diminuição no volume de negócios.
De acordo com o presidente da CDL de Iguatu, Francisco José Mota Luciano ‘Dedé Duquesa’, algumas empresas não sabem como vão gerir seus negócios quando a crise passar. O presidente externou sua preocupação com o socorro prometido às
empresas oriundo dos bancos, mas que até o momento não ocorreu nenhuma liberação.
O presidente mencionou que o projeto que prevê essa ajuda, que há um mês estava no Congresso foi votado, sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro. “Estamos torcendo que esse dinheiro chegue aos empresários, para que eles tenham uma sobrevida e possam voltar às suas atividades”, lembrou. Dedé Duquesa criticou o Decreto do Presidente, no item em que ele vetou a carência de seis meses para começar a pagar o dinheiro financiado. “Para você pegar um dinheiro, a empresa fechada, e você, com trinta dias já ter que começar a pagar ? É complicado”. Segundo Dedé Duquesa, o momento é de solidariedade com todas as empresas que participam do grupo da FCDL/CE, da CDL, que estão tendo já títulos protestado no cartório porque estão sem recursos para honrar seus compromissos. “Existe uma incoerência muito grande daqueles fornecedores que não estão atentando para o atualmente momento vivido no país e na nossa economia”, reclamou. Na visão do líder lojista de Iguatu, a previsão que a normalidade nos negócios, pós-crise da Pandemia só deve ocorrer daqui a um ano. Dedé Duquesa citou os números alarmantes do desemprego, as muitas empresas que estão encerrando atividades. “Nossa maior preocupação hoje é a sobrevivência dessas empresas que estão encerrando atividades”, disse. Segundo Dedé Duquesa, o sentimento agora é de angústia, ao ver as empresas sem poder honrar seus compromissos, sem poder honrar suas folhas de pagamento”.
O presidente disse que a CDL continua pleiteando junto ao município a reabertura gradual de alguns segmentos considerados essenciais, para que o comércio comece volte à funcionalidade. Segundo o presidente, se isto for permitido as empresas deverão respeitar e cumprir todas as medidas de segurança e saúde para evitar qualquer risco de contaminação.
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