O lançamento da obra do “Quetzal: Poemas escolhidos”, do ‘iguatuense’ Eduardo Gondim, vai ser amanhã, domingo, 20, às 14h, na praça Gilmar de Carvalho, dentro da programação da 14ª Edição da Bienal internacional do livro que acontece no Centro de Eventos, em Fortaleza, capital cearense.
A bienal teve início na sexta-feira, 11, e prossegue até amanhã, realizada pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura e parceiros. Iguatu está presente no evento com diversas representações, entre elas Biblioteca Municipal, Crede-16 e o músico e escritor Eduardo Gondim.
Eduardo Gondim, que por questões de saúde não vai poder participar do lançamento, o momento mais importante é a presença de sua obra, que espera que desperte a atenção do grande público que participa do evento. “A bienal para um escritor é uma grande praça, uma feira livre, onde você vai mostrar sua mercadoria para a maior quantidade de pessoas possível. Então eu não sou muito de criar expectativas. A maior expectativa que tive, era justamente depois que me inscrevi, fiquei no aguardo da aprovação dessa obra na bienal que é internacional”, contou o escritor comparando a emoção que sentiu como de um pássaro que é liberto de uma gaiola.
“É uma emoção feito um pássaro que sai de uma gaiola e ganha a liberdade. Esse meu livro, metaforicamente, já está dizendo para que veio. Para voar. O que está sendo mostrado não é o autor, e sim o livro. A expectativa é essa são 90 mil obras. A minha estar no meio desse universo é gratificante. Por exemplo, vamos dizer que cinco mil pessoas vão frequentar esse dia. Se 10% ou 1% dessas pessoas prestarem atenção no meu livro, já está completada a minha satisfação em participar de um evento dessa magnitude”, comentou Gondim, em Iguatu, da Semana Universitária da Universidade Estadual do Ceará, Uece/Fecli, onde também fez o lançamento. “Era um público na maior parte de adolescentes e professores. Eu fiquei muito emocionado ao falar diretamente para essa massa de alunos, com a juventude toda pela frente. Porque eu estava ali no papel de descrever toda uma vida em poemas. Graças a Deus, eu consegui ir e falar para eles”.
Ainda de acordo com Eduardo Gondim, além de seu primeiro livro “Quetzal”, já prepara novidades por aí. “Eu não vou parar. Depois de ser praticamente eternizado tanto nas canções, mas muito mais na palavra escrita, esses versos vão ficar. Essa é a satisfação de você transmitir algo de bom. Não vou parar. Já tenho material e ideias do que posso escrever daqui para frente. Em contar uma história intercalada com poemas. Já temos muitos outros poemas que não entraram nessa coletânea. Só tenho a agradecer ao A Praça, em oportunizar esse contato com os leitores, com os iguatuenses, pois me considero iguatuense”, disse.
A bienal
Em tantos outros espaços criados na Bienal Internacional do Livro do Ceará, diversos eventos aconteceram simultaneamente contemplando os mais diversos públicos.
Acontece também o 10º Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Ceará, que tem o objetivo fomentar discussões, socializar práticas e propor melhorias para a qualidade dos serviços das bibliotecas. O evento contou em sua abertura com a participação do secretário da Cultura, Fabiano Piúba; da gerente do Sistema Estadual, Aparecida Lavor; da Coordenadora da Bienal, Maura Isidório; da Diretora da Biblioteca Estadual do Ceará, Enide Vidal; da superintendente da Bece, Suzete Nunes; do presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, Julio Duarte; do Conselheiro do Conselho Federal de Biblioteconomia, Fernando Braga; e da cogestora da Rede de Leitura Jangada Literária, Alilian Gradela. Iguatu também esteve presente nesse momento.
Segundo Carleziana Rodrigues, contadora de histórias e funcionária da Biblioteca Pública de Iguatu Dr. Matos Peixoto, participar desse encontro foi um momento de troca de experiências. “Eu acho que é um momento importante, porque aqui está lotado. Tem muita gente apresentando trabalhos que foram constituídos durante a pandemia da Covid-19, como é o caso do nosso livro “Narradores do Cariri”. Além disso, é importante também pela representação da cidade, a presença da nossa biblioteca pública na Bienal. É uma experiência que veio para enriquecer o trabalho da gente. Tem muitos iguatuenses aqui, pessoal da Crede-16, apresentando trabalho. Eu vim para participar do encontro estadual das bibliotecas públicas e comunitárias do Ceará. Participei também de uma sessão de contação de histórias junto com o pessoal da rede de contadores de histórias do Ceará e o lançamento do livro “Narradores do Cariri””, contou Rodrigues, que ainda segue no evento.
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