O centro da cidade de Iguatu possui espaços de convivência que datam da sua fundação, como é o caso da Praça da Matriz, Praça da Caixa Econômica, da Estação entre outras como o Largo da Telha, que ao longo dos anos têm sido reformados e recebido melhorias na sua arquitetura, remetendo à necessidade de as edificações existentes nas imediações serem reformadas, e acompanhando assim os avanços que têm como consequência uma valorização imobiliária indireta.
O abrigo metálico como é conhecido o local público existente entre as ruas Epitácio Pessoa e Floriano Peixoto. É um desses espaços que congregam iguatuenses e visitantes, os quais percorrem aquele logradouro em busca de um bom cafezinho, lanches, lojas no seu entorno e o famoso sábado com as suas cantorias, forrós e outros pequenos eventos que costumeiramente ocorrem naquele local.
A exemplo de outros espaços públicos, o abrigo metálico por ser bastante antigo sempre necessitou de reforma e aparelhamento, de forma a preservar sua história com uma roupagem moderna e que propiciasse comodidade e bem-estar para os frequentadores e para os que laboram nas imediações, trazendo valorização aos imóveis da região.
Recentemente foi realizada uma reforma que tem sido alvo de críticas e reclamações por parte dos lojistas, trabalhadores autônomos que por lá laboram e demais frequentadores. A reforma realizada conseguiu piorar o que já era ruim, retirando algumas árvores e estacionamentos existentes, diminuindo espaço da rua Epitácio Pessoa e instalando estruturas de alvenarias denominada box por quem idealizou a reforma, remontando o que se fazia há décadas atrás, só que com uma pitada de gosto arquitetônico de invejar qualquer aprendiz de especialista em falta de criatividade.
Por outro lado, a estrutura que não condiz com a modernidade que se implanta a cada dia nos prédios dos lojistas nas imediações, perdeu a oportunidade de possibilitar um espaço que agregasse preços àqueles, e assim ocorrendo uma desvalorização imobiliária clara aos prédios comerciais do seu entorno.
O pior é que além de termos de conviver com aquela estrutura de mal gosto arquitetônico, é saber que foi gasto dinheiro público para realizar o feito, ou como queiram, refazer de forma piorada o que já era ruim.
Por fim, nunca é demais lembrar aos gestores que diante desse tipo de reforma é aconselhável discutir o projeto com as pessoas mais interessadas, que são os frequentadores e proprietários de imóveis nas suas imediações, demonstrando dessa forma uma gestão participativa que certamente trará bons resultados para todos os envolvidos.
Na próxima coluna falaremos sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal que permite que os bancos tomem imóvel do devedor dado em garantia em financiamentos.
Boa semana a todos!
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