O Tribunal do Júri da cidade de Iguatu proferiu nesta terça-feira, 27, a sentença do “Caso Marciana”. Neidival Alves Vanderlei, 47, foi considerado culpado pelo crime de feminicídio e condenado à pena máxima de 30 anos de prisão, com início em regime fechado.
O crime na época chocou a comunidade local e trouxe à tona o debate sobre violência doméstica e relacionamentos abusivos.
O julgamento, presidido pelo juiz Eduardo André no Fórum Boanerges de Queiroz Facó, durou quase cinco horas. Representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública estiveram presentes, assim como familiares e amigos da vítima, Marciana Antero Soares.
Marciana e Neidival compartilharam um relacionamento de 16 anos e tiveram dois filhos juntos. No entanto, em novembro de 2022, a tragédia se abateu sobre a família. O corpo de Marciana foi encontrado nas margens do rio Jaguaribe, próximo ao Sítio Itans, na zona rural de Iguatu. Ela apresentava doze perfurações, todas causadas por um objeto perfurocortante.
Além do homicídio de Marciana, Neidival Vanderlei enfrentará outros julgamentos relacionados a crimes anteriores. Entre eles está o rompimento da tornozeleira eletrônica, que o mantinha sob monitoramento após uma condenação anterior.
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