O município de Iguatu está voltando para a faixa etária populacional acima de 100 mil habitantes, com a revisão do teto do programa Minha Casa Minha Vida, para a concessão dos chamados subsídios e financiamentos pelo Governo Federal para usuários que desejam realizar o sonho da casa própria.
A informação circulou na última semana nas redes sociais, através de um vídeo gravado com o prefeito Roberto Filho (PSDB), o presidente Elenilton Lopes e outros representantes da Associação dos Construtores do Centro-Sul, informando que o município está voltando ao patamar populacional acima de 100 mil habitantes, o que significa correção de teto nos valores de subsídios e financiamentos dos imóveis do programa Minha Casa Minha Vida. No mesmo vídeo, o deputado federal Danilo Fortes (União Brasil), participa direto de Brasília com o secretário executivo do Ministério das Cidades, Dr. Hailton Madureira de Almeida, que confirma a revisão do teto para o município de Iguatu, elevando os valores atuais do município, no caso de financiamento dos imóveis e os subsídios. Danilo Fortes afirma na participação que as mudanças já estão vigorando desde a quinta-feira, 27.
Segundo dados do último Censo de 2022, o município de Iguatu sofreu redução em número populacional estimado, caindo de 103.633 habitantes em 2021 para 98.064 habitantes no censo de 2022.
Com essa queda, o setor da construção civil, um dos que mais empregos foi prejudicado. No programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, por exemplo, houve queda nos valores de subsídios, quando alguns cidadãos chegaram a perder R$ 18 mil, já que a população de 100 mil habitantes é um divisor que baliza o porte dos municípios para destinação de recursos. Para se ter ideia, com essa mudança no ano de 2024, Iguatu hoje se equipara na liberação de subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida, ao município de Quixelô, cidade vizinha que tem uma população bem menor.
No decorrer do ano de 2024, o IBGE divulgou estimativa da população de Iguatu, que chegou a 102.251 habitantes. Cientes disso, apesar desse número não ser de um ‘censo geral’, a Associação dos Construtores do Centro-Sul iniciou uma campanha visando atualização desses dados possibilitando o retorno dos subsídios para a faixa de municípios com população acima de 100 mil habitantes.
Fazer acontecer
De acordo com Elenilton Lopes, a diretoria executiva da ACCS buscou embasamento junto à Caixa Econômica Federal, bem como no IBGE, que forneceu os parâmetros de pesquisa, bem como a informação que este dado de estimativa de população constava registrado em Diário Oficial. Feito todo esse embasamento, a ACCS solicitou apoio político ao prefeito Roberto Filho e ao deputado federal Danilo Forte atuação junto ao Ministério das Cidades, visando atualização junto à Caixa Econômica Federal, para acatar esse indicador de população, mesmo não sendo de ‘censo geral’.
Elenilton Lopes ressaltou que a atuação da categoria, bem como o pronto atendimento, agilidade e atenção ao tema pelo prefeito Roberto Filho, bem como pelo deputado Danilo Forte, foram de fundamentais para uma mudança rápida e que poderia demorar anos para acontecer. “Somos cientes que não havendo a atuação de uma entidade de classe e dos representantes políticos, essa alteração só viria daqui a dois, três anos em alguma atualização geral ou mudança no programa. Fica aqui o exemplo de que não podemos só reclamar dos problemas, na realidade, precisamos fazer acontecer”, frisou.
0 comentários