A política municipal de Iguatu passa por reconfiguração após o recente rompimento entre o prefeito interino, Ronald Bezerra (Republicanos), e o afastado Ednaldo Lavor (PSD). O atrito político provoca alterações notáveis na composição do parlamento local, refletindo divisões políticas cada vez mais evidentes.
Nesse cenário de polarização, os vereadores Rafael Gadelha e Eudsvan Silva, ambos do PSD, têm se destacado como vozes mais alinhadas à oposição. Durante a sessão da Câmara Municipal realizada na terça-feira, 17, esses parlamentares escolheram se posicionar à direita da mesa diretora, um espaço tradicionalmente ocupado por membros da ala oposicionista.
Até então, quatro vereadores já ocupavam esse espaço, representando a oposição e alinhados com o deputado Agenor Neto (MDB). Rafael e Eudsvan demonstraram estar ao lado de Ednaldo, que segue buscando na justiça a reversão de seu afastamento do cargo de prefeito. Ambos elevaram o tom de seus discursos em críticas à atual administração municipal.
Maioria
A ala situacionista, que mantém seu apoio ao prefeito interino Ronald Bezerra, ainda conta com 11 vereadores, o que garante uma maioria significativa na Câmara Municipal.
As mudanças na configuração do parlamento refletem a complexa dinâmica política local, à medida que diferentes grupos políticos buscam consolidar seu poder e influência em meio ao cenário de ruptura entre o prefeito interino e o afastado. Os próximos desenvolvimentos políticos em Iguatu prometem manter a atenção da comunidade e dos observadores políticos.
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