Serão realizadas seis oficinas no total, nos distritos e sede do município. Já aconteceram encontros no Riacho Vermelho, Suassurana (Barreiras e Baú), e na quinta-feira, 14, no Gadelha. As próximas acontecerão no Barro Alto, terça-feira, 18, José de Alencar, 19, e encerrando esse ciclo de Oficinas de Leitura Territorial na sede.
O objetivo é sistematizar as principais questões ambientais do município, onde são definidas orientações e diretrizes para solução dos problemas e ocupação do territorial de Iguatu. As oficinas estão sendo realizadas por técnicos do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Administrativo Municipal – CEDEPAM. A ação conta com a mobilização dos moradores para debater o Plano Diretor Ambiental de Iguatu e definir áreas de preservação do meio ambiente.
“Dentro da condução dos trabalhos do Plano Diretor de Iguatu, estão contempladas as Oficinas de Leitura Territorial, correspondente a participação das comunidades na construção do Plano Diretor. A gente dentro dessas atividades, ouve a comunidade pra entender, como se interagem com o território, principalmente com os recursos naturais”, explicou Antônio Júnior, coordenador técnico da CEDEPAM, ressaltando ainda a importância da participação popular.
Estatuto das Cidades
“Um dos pré-requisitos do Estatuto das Cidades diz que a população tem sua participação efetiva no processo de construção de qualquer Plano Diretor. Dentro das oficinas, a gente apresenta para a população o que é o Plano Diretor Ambiental, as implicações desse plano na vida da população efetivamente e pegar as contribuições a partir da leitura do território. Esses estudos são conduzidos com bases em técnicos: geógrafos, biólogos, engenheiros, arquitetos e a população entra como os conhecedores da localidade, porque ninguém conhece mais Iguatu, do que a população iguatuense, então é necessário que a gente escute a população, que ela nos informe as fragilidades, onde tem lugares degradados, o que tem que ser conservado, onde há a utilização do solo para determinadas atividades econômicas.” explicou o técnico, fazendo um convite para que moradores participem dos próximos encontros.
De acordo ainda com o coordenador técnico Antônio Júnior, o Plano Diretor Ambiental é uma ferramenta para que o município possa ter o conhecimento efetivo do território. Sendo que o plano diretor ambiental vai ser uma importante ferramenta que pode integrar o plano diretor municipal. É importante conscientizar a população para participar desses encontros decidindo na elaborar o Plano Diretor Ambiental.
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