Iguatuenses que estão vivendo no exterior acompanham apreensivos a evolução dos casos de coronavírus no município de Iguatu, mesmo em confinamento em outros países. Seja nas principais cidades dos EUA ou no continente europeu, eles se preocupam com os parentes e amigos que ficaram na cidade, refazem planos e tentam se adaptar aos desafios que a crise mundial de saúde trouxe para a humanidade. Essa é a segunda oportunidade que os entrevistamos. Agora trazemos aos leitores uma realidade atualizada, após passados quase dois meses da primeira abordagem jornalística.
Mais da metade das 81 pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Iguatu estão curadas da doença, de acordo com a plataforma da Secretaria da Saúde de Iguatu (Saúde) atualizada às 16h05 desta sexta-feira (15). São 47 recuperados em todo o município, o que representa 58% do total que testou positivo até agora. No Ceará, são registradas pelo ItegraSus 11.897 curas.
A rotina para muitos moradores no interior cearense tem sido alterada diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Em Iguatu, não tem sido diferente. Medidas adotadas por decretos tanto estadual e do próprio município obrigam a adoção de novo hábitos nesse período.
Em mais um dia de saque do Auxílio Emergencial de R$ 600, iguatuenses relatam terem chegado na noite do dia anterior para tentar garantir atendimento e saque do benefício. Em Iguatu, na noite de quarta-feira, 29, foi registrado uma longa fila em frente a agência da caixa econômica federal, na Praça Gonçalves de Carvalho, no centro da cidade.
Para tentar barrar a expansão do coronavírus, vários governos pelo mundo determinaram quarentena em seus países, com fechamento de serviços não essenciais, proibições de viagens e de reuniões. Alguns com regras rígidas, que incluem prisão para quem as desrespeita. Outros vão endurecendo as restrições com o tempo, em um processo de tentativa e erro. Segundo estimativas, um terço da humanidade está sob esse tipo de isolamento. O jornal A Praça entrevistou cinco iguatuenses em três países e perguntou como tem sido o dia a dia no confinamento – muitos deles se isolaram antes mesmo das determinações oficiais – e o que diriam a quem está começando agora a viver essa experiência.