A intensa chuva na tarde da segunda-feira, 3, foi o suficiente para evidenciar problemas antigos do município. No centro da cidade, alguns desses registros feitos pela população mostraram a dificuldade do escoamento da água. A falta de sistema eficiente de esgotamento sanitário e os diversos pontos de lençóis freáticos de nível baixo explicam o contexto de décadas.
No cruzamento das ruas Professor João Coelho com a Coronel Virgílio Correia, o acúmulo de água impediu o trânsito normal das pessoas. Em um dos flagrantes, a correnteza formada pelo fluxo dos veículos do trecho chega a derrubar as motocicletas que estavam estacionadas.
Mais um lugar que chamou atenção dos iguatuenses foi o cruzamento das ruas Monsenhor Coelho com a Deocleciano Bezerra, no Centro da cidade. Outro ponto crítico de escoamento, ainda na mesma via, é as imediações do Centro de Formação de Jovens e Adultos (CEJA) no Largo da Telha. Apesar da demora, a água escoou no início da noite.
A chuva de 50mm na sede urbana foi a maior dos últimos 20 dias. O temporal que atingiu Iguatu não apenas resultou em ruas alagadas. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para desobstruir algumas ruas da cidade que ficaram parcialmente interditadas devido à queda de árvores e um posto. Alguns bairros da cidade registram falta do fornecimento de energia por várias horas.
Ruas como 25 de março, na Vila Paraná, próximo à sede do 10° Batalhão de Polícia Militar, e na Bevenuto Mendonça, nas proximidades do Parque de Exposições do Rotary Club de Iguatu, registraram ocorrências desse tipo. A queda das árvores não atingiu ninguém. Os militares fizeram a avaliação dos locais e a imediata liberação das vias.
Município
O poder público local informou que no período de inverno tem colocado em campo as equipes de infraestrutura para desobstrução de canaletas e ‘bocas de lobo’ e mapeado os pontos críticos visando medidas paliativas e de caráter emergencial.
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