Um trecho da Av. Carlos Roberto Costa (Perimetral) ainda sem pavimento gera desconforto, e usuários reclamam pedindo a conclusão total das obras. É o único local da pista de rolamentos em toda Perimetral que falta finalizar com a colocação do piso com blocos de blocos intertravados.
Esta semana usuários voltaram a reclamar serviços não concluídos da Avenida Carlos Roberto Costa, Perimetral, no cruzamento com as avenidas Dr. José Holanda Montenegro e Sabino Antunes. No local, um dos cruzamentos de maior fluxo de veículos o piso ainda está em terraplenagem, sem os blocos intertravados.
A não conclusão dos serviços gera reclamação de usuários, já que o trecho em terra de chão batido está esburacado com muita poeira, gerando forte trepidação na passagem dos veículos. Até mesmo os carros-pipa que colocavam água para diminuir a poeira não estão mais executando este serviço.
Atualmente os operários das empresas que formam o consórcio responsável pelas obras estão realizando serviços de finalização com piso intertravado no canteiro central, e alguns acessos de ruas que desembocam na Perimetral, locais que foram ‘quebrados’ para que as obras de drenagem fossem feitas. “José Américo Gomes, 38, conversou com a reportagem na quarta-feira, 26, e reclamou que o trecho sem pavimento é ‘gargalo’ da obra da Perimetral, que está com 2,6 meses desde que foi assinada ordem de serviço em novembro de 2022. “Falta tão pouco, né? Isso aí danifica carro, moto, essa poeira que sobe quando os carros passam é desconfortável, afeta a saúde das pessoas que estão no semáforo, enfim, quando vão terminar?”, protestou.
Ação de embargo
O jornal A Praça apurou que o trecho ainda está sem pavimento por causa de um embargo feito por empresa detentora da linha férrea Fortaleza/Crato, no Cariri, CFN-Companhia Ferroviária Nacional, que cruza Iguatu e passa por dentro do cruzamento. A linha está desativada, não há mais passagem de trem, a estrutura férrea está soterrada, quando não dá mais para visualizar os ‘dormentes’ e trilhos, mas a empresa dona da linha questionou a execução das obras no local e entrou com ação de embargo.
A reportagem procurou a SOP-Superintendência de Obras Públicas para se posicionar sobre o assunto. Houve o contato com a assessoria de imprensa do órgão para enviar nota, mas até o fechamento da edição a resposta não chegou.
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