O jornalista e escritor Wilson Lima Verde esteve em Iguatu nesta semana. Cuidando com o filho Wilson Maia dos preparativos do lançamento do novo livro sobre a história de Iguatu, o escritor já definiu a data de lançamento para 07 de setembro na AABB de Iguatu.
A nova obra que traz a assinatura do jornalista tem mais de 700 páginas e aborda fatos de passagens da história da cidade, suas personalidades, autoridades da política e da sociedade. Pela primeira na história haverá um registro em livro impresso sobre as pessoas que tinham transtorno mental e eram tachadas de ‘doidas’. ‘Três cu’, ‘Neném meu bem’. Eram pessoas que em determinadas épocas do ano, quando entravam em crise, perambulavam pelas ruas pronunciando frases de efeito, gritos e produzindo algum tipo algazarra.
No final da tarde da quarta-feira, 9, Wilson Lima Verde recebeu a reportagem do A Praça em sua residência na Rua Santos Dumont. Momento para um café com canjica, preparado pela eclética Quinha, assistente da família há mais de 30 anos. Momento também de se jogar um pouco de conversa fora, discorrer sobre assuntos aleatórios e enveredar pelos caminhos da história. Prestes a completar 90 anos, apesar das limitações pela saúde avançada, o jornalista continua com sua memória intacta, quando o assunto é lembrar-se de nomes, datas e fatos acontecidos em Iguatu.
Acervo
Wilson Lima Verde mostrou sua biblioteca repleta de coletâneas e títulos, objetos pessoais e até se deixou fotografar em sua pequena galeria de fotos pessoais e de familiares onde estão guardados também documentos, arquivos impressos de jornais e relatórios da carreira profissional como ‘Fiscal Agrícola’ do Banco do Brasil. Seu acervo exclusivo também guarda as homenagens recebidas, medalhas das instituições e entidades pelas quais passou ao longo da vida social.
Nesta galeria, um discreto corredor que fica no meio da casa, Wilson organizou um álbum de fotos, com as imagens em preto e branco e em cores, expostas numa das paredes. Registros desde sua infância, a passagem pelo seminário na década de 50, a esposa Amália Maia, os filhos, Wilson Maia, Zuíla, os netos Eduarda, Lucca, Luana, Leonardo, Lara e Vitória, os pais Leonardo Maia Lima Verde e Maria Volite Holanda Maia, e os arquivos encadernados de todos os jornais que já circularam em Iguatu, inclusive o A Praça, da 1ª edição à de nº 40.
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